Ações Participativas com Trabalhadoras Domésticas: fomentando debates para visibilizar a profissão desde o passado escravista até a atualidade em Pelotas/RS

Cadernos de Gênero e Diversidade

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ISSN: 25256904
Editor Chefe: Felipe Bruno Martins Fernandes
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Ações Participativas com Trabalhadoras Domésticas: fomentando debates para visibilizar a profissão desde o passado escravista até a atualidade em Pelotas/RS

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 4
Autores: Marta Bonow Rodrigues, Louise Prado Alfonso, Flávia Maria Silva Rieth
Autor Correspondente: Marta Bonow Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: trabalhadoras domésticas, escravidão em pelotas, relações de afeto, ações participativas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto visa apresentar alguns resultados do projeto O trabalho doméstico entre o passado e o presente, idealizado e desenvolvido por meio da parceria entre Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos/GEEUR, Museu de Arqueologia e Antropologia/MUARAN - ambos da UFPel - e o Sindicato das/os Trabalhadoras/os Domésticas/os de Pelotas. A aproximação entre Sindicato e MUARAN ocorreu para criação deste museu; posteriormente, o GEEUR se responsabilizou pelo projeto, que tem implicado em reflexões importantes sobre esse universo, com resultados efetivos para as trabalhadoras. Discorreremos especialmente sobre os frutos de uma oficina realizada no Sindicato, cujo tema principal foi a apresentação de dados históricos sobre trabalhadoras/es em Pelotas/RS, por meio de uma mostra de anúncios de mão de obra escravizada e/ou livre em jornais do século XIX. As especializações e as características exigidas para o desempenho do trabalho doméstico no passado escravista conduziram o debate para suas permanências na atualidade, e foram propostas ações que possam visibilizar essa profissão, na tentativa de minimizar seus estigmas históricos. Os processos de criação das primeiras ações geradas nessa oficina – uma exposição itinerante e a criação de uma logo para o projeto – aconteceram de maneira participativa, configurando a aproximação entre academia e comunidades que cotidianamente passam por processos de exclusão social.