AS ANASTÁCIAS DO QUILOMBO: história, memória e identidade das mulheres no hip-hop maranhense

kwanissa

Endereço:
Avenida Contorno da UFMA - Campus da UFMA - Sá Viana
São Luís / MA
65080-420
Site: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/index
Telefone: (98) 8167-6730
ISSN: 2021-08-04
Editor Chefe: Sávio José Dias Rodrigues
Início Publicação: 26/03/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AS ANASTÁCIAS DO QUILOMBO: história, memória e identidade das mulheres no hip-hop maranhense

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Claudimar Alves Durans
Autor Correspondente: Claudimar Alves Durans | [email protected]

Palavras-chave: hip-hop, identidade, mulheres, memória

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo analisar a organização do grupo de mulheres do movimento Hip-Hop – “Preta Anastácia”, que faz parte do Movimento Hip Hop Organizado do Maranhão “Quilombo Urbano”. Pretende assim analisar, como o movimento político-cultural, que reúne três manifestações artísticas: o rap, break e grafite têm tratado as relações de gênero em seu interior, representando as mulheres e desenvolvendo atividades no sentido de construir a identidade étnico-racial e de gênero às mulheres que participam dele. Enquanto metodologia, o estudo foi realizado mediante a combinação da pesquisa bibliográfica, documental e empírica, o que levou a inserção da pesquisadora o grupo pesquisado. Os dados refletidos foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação participante, bem com na aquisição de documentos, letras de músicas, panfletos, jornais e diversos outros materiais utilizados e produzidos pelo hip-hop, em especial o maranhense. Compreendemos que o hip-hop se constitui, apesar de todas as suas contradições, em uma possibilidade para as mulheres que buscam um agir coletivo questionando o posicionamento inferiorizado que é atribuído a estas, a partir de uma reivindicação feminista, construindo caminhos para uma maior visibilidade cultural e política.



Resumo Inglês:

This article aims to analyze the organization of the women's group of the Hip-Hop movement - "Preta Anastácia", which is part of the Organized Hip Hop Movement of Maranhão "Quilombo Urbano". It seeks to analyze, like the political-cultural movement, that brings together three artistic manifestations: rap, break and graphite have dealt with the gender relations within them, representing women and carrying out activities in the sense of constructing ethnic-racial identity and the women participating in it. As a methodology, the study was carried out through a combination of bibliographical, documentary and empirical research, which led to the insertion of the researcher in the research group. The data collected were collected through semi-structured interviews, participant observation, as well as in the acquisition of documents, lyrics, pamphlets, newspapers and various other materials used and produced by hip-hop, especially Maranhão. We understand that hip-hop constitutes, despite all its contradictions, a possibility for women seeking collective action by questioning the inferior.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo analizar la organización del grupo de mujeres del movimiento Hip-Hop - "Preta Anastácia", que forma parte del Movimiento Hip Hop Organizado de Maranhão "Quilombo Urbano". En este sentido, pretende analizar, como el movimiento político-cultural, que reúne tres manifestaciones artísticas: el rap, break y grafito han tratado las relaciones de género en su interior, representando a las mujeres y desarrollando actividades en el sentido de construir la identidad étnico-racial y de género a las mujeres que participan en él. En cuanto metodología, el estudio fue realizado mediante la combinación de la investigación bibliográfica, documental y empírica, lo que llevó a la inserción de la investigadora el grupo investigado. Los datos reflejados fueron recolectados por medio de entrevistas semiestructuradas, observación participante, así como en la adquisición de documentos, letras de canciones, folletos, periódicos y diversos otros materiales utilizados y producidos por el hip-hop, en especial el maranhense. Comprendemos que el hip-hop se constituye, a pesar de todas sus contradicciones, en una posibilidad para las mujeres que buscan un actuar colectivo cuestionando el posicionamiento inferiorizado que se atribuye a éstas, a partir de una reivindicación feminista, construyendo caminos para una mayor visibilidad cultural y política