Antropologia, direito e mediação no Brasil: um campo dialógico em construção

Meritum

Endereço:
Rua Cobre, 200 - Cruzeiro
Belo Horizonte / MG
30310-190
Site: http://www.fumec.br/revistas/meritum
Telefone: (31) 3228-3110
ISSN: 1980-2072 (Impressa)
Editor Chefe: Prof. Sérgio Henriques Zandona Freitas
Início Publicação: 01/06/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Direito

Antropologia, direito e mediação no Brasil: um campo dialógico em construção

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
Autor Correspondente: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer | [email protected]

Palavras-chave: mediação cultural, antropologia do direito, justiça estatal brasileira

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo destaco, inicialmente, alguns aspectos relacionados ao tema da mediação cultural, em especial
no contexto de desenvolvimento do campo da antropologia do direito no Brasil. Em seguida, apresento, brevemente, dois casos emblemáticos de tentativas de mediação cultural no país. Também trago outros exemplos por meio de trabalhos recentemente realizados por pesquisadoras de São Paulo, os quais permitem pensar limites e potencialidades atuais das relações entre antropologia e Poder Judiciário para o acolhimento e incremento
de práticas de mediação, conciliação e negociação. Por fim, retomo e aprofundo algumas considerações sobre contribuições da antropologia no campo da resolução consensual de conflitos.



Resumo Inglês:

In this study, I initially highlight some aspects related to cultural mediation, especially in the context of the development of anthropology of law as a field in Brazil. Then, I briefly present two emblematic cases of attempted cultural mediation in the country. I also include other examples from recent work carried out by researchers in São Paulo, which enable us to consider the present limits and potentialities of the relationship between anthropology and the Judicial Branch in its acceptance and increased use in mediation, conciliation, and negotiation. Lastly, I go back and more thoroughly address some considerations on anthropology in the field of consensual conflict resolution.