Astragalus membranaceus e os seus benefícios para a saúde: um estudo de caso

Revista Brasileira De Nutrição Funcional

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Início Publicação: 30/04/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Nutrição

Astragalus membranaceus e os seus benefícios para a saúde: um estudo de caso

Ano: 2017 | Volume: 36 | Número: 71
Autores: D. K. O. Neves, G. Pimentel
Autor Correspondente: G. Pimentel | [email protected]

Palavras-chave: Fitoterapia, Astragalus membranaceus, Síndrome do Intestino Irritável

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Astragalus membranaceus é uma planta muito utilizada como um adaptógeno, e suas atividades se concentram principalmente nas
ações imunomoduladora, antioxidante e anti-inflamatória. Seus principais componentes são os polissacarídeos, flavonoides e saponinas,
aminoácidos e oligoelementos. Este estudo de caso, conforme os critérios de Roma III, apresentava o diagnóstico de Síndrome do
Intestino Irritável (SII), com sinais e sintomas de flatulência, distensão abdominal, queixas em relação ao sistema imune como herpes
labial recorrentes. A prescrição nutricional contou com uma dieta com baixo teor de oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e
polialcoois fermentáveis (FODMAPs). Alimentos com glúten foram excluídos, pois o seu consumo por pacientes com SII pode desencadear
sintomas intestinais e sistêmicos. Foi sugerida a utilização de probióticos, por contribuírem para uma regulação do processo inflamatório,
equilibrando as citocinas inflamatórias pró e anti, e por melhorarem a barreira intestinal, favorecendo a diminuição dos sintomas. O uso
de ômega 3 foi mantido por seu papel anti-inflamatório e por ser imunomodulador. O tratamento nutricional e fitoterápico teve como
objetivo reduzir a inflamação, sinais e sintomas gastrointestinais e melhorar a imunidade. O uso de Astragalus membranaceus se torna
interessante por suas funções já conhecidas como anti-inflamatório, antioxidante, imunoprotetor. Foi realizada uma revisão bibliográfica
através das bases de dados BIREME - Medline, LILACS, SciELO e PubMed, nos idiomas português e inglês, entre os anos de 1990 e
2016, sendo esses artigos originais. Concluiu-se que a conduta nutricional utilizada levou a um resultado positivo, com a melhora da
maioria dos sinais e sintomas apresentados pela paciente. Porém é necessário um maior acompanhamento com o uso dos mesmos para
afirmar a melhora a partir do uso do fitoterápico.



Resumo Inglês:

Astragalus membranaceus is a plant widely used as an adaptogen, and its activities are mainly concentrated in the immunomodulatory,
antioxidant and anti-inflammatory actions². Its main components are polysaccharides, flavonoids, and saponins, amino acids and trace
elements². This case study, according to the criteria of Rome III, presented the diagnosis of Irritable Bowel Syndrome (IBS), with signs
and symptoms of flatulence, abdominal distension, complaints regarding the immune system as recurrent cold sores. The nutritional
prescription had a low content of oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and fermentable polyalcohols (FODMAPs) 7.
Foods with gluten have been excluded because their consumption by patients with IBS could trigger intestinal and systemic symptoms.
The use of probiotics has been suggested to contribute to a regulation of the inflammatory process, balancing pro and anti-inflammatory
cytokines by improving the intestinal barrier, thereby favoring the reduction of symptoms. The use of omega 3 has been maintained
due to its anti-inflammatory role and for being an immunomodulator. The nutritional and phytotherapeutic treatment aimed to reduce
inflammation, gastrointestinal signs and symptoms and improve immunity. The use of Astragalus membranaceus becomes interesting,
due to its functions already known as anti-inflammatory, antioxidant, immunoprotective². A bibliographic review was performed through
BIREME databases - Medline, LILACS, SciELO and PubMed, in Portuguese and English, between the years of 1990 and 2016, being
such articles originals. It was concluded that the nutritional management led to a positive result, with the improvement of most of the
signs and symptoms presented by the patient. However, a broader follow-up is necessary to affirm the improvement from the use of the
phytotherapic.