Avaliação da fadiga em profissionais de enfermagem do setor de urgência-emergência

Advances in Nursing and Health

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ISSN: 2675-1798
Editor Chefe: Profa. Dra. Renata Perfeito Ribeiro
Início Publicação: 05/10/2019
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem

Avaliação da fadiga em profissionais de enfermagem do setor de urgência-emergência

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Pereira, A. O. R., Santos, S. V. M. dos, Swerts, F. C. T. de F., Xavier, J. J. da S., Mendes, A. M. de O. C., & Robazzi, M. L. do C. C.
Autor Correspondente: Pereira, A. O. R. | [email protected]

Palavras-chave: fadiga, Saúde do trabalhador, enfermagem, enfermagem em emergência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar a fadiga física e mental de profissionais de enfermagem que atuam no setor de urgência e emergência hospitalar. Método: Estudo transversal e quantitativo, realizado no setor de urgência e emergência de um hospital localizado em Minas Gerais, Brasil, em 2016, com 37 profissionais de enfermagem. Para coleta de dados, utilizou-se um instrumento de avaliação sociodemográfica e laboral e para avaliar a fadiga física e mental a Escala de Fadiga de Chalder. Resultados: a maioria dos participantes era do sexo feminino (73%), solteira (54,1%), com média de idade de 30,5 anos, sem hábitos de fumar e de praticar atividade física (62,2%). Com relação à categoria profissional, a maior parte era de enfermeiro I (43,2%), com tempo de atuação de até cinco anos na profissão e na instituição (40,57%; 59,4%) e de três anos no setor de urgência/ emergência (56,7%), com carga horária de 8h/dia (75,5%). Em relação à fadiga física, os trabalhadores relataram que às vezes se cansavam facilmente (32,4%), precisavam descansar mais (40,5%) e sentiam fraqueza (24,3%). Na fadiga mental, relataram que às vezes tiveram problemas de concentração (21,6%), dificuldade para pensar claramente (18,9%) e problemas de memória (10,8%). Na soma dos escores dos itens da fadiga, 35,1% apresentaram presença de fadiga (13), enquanto que 64,8% (24) não apresentaram presença de física ou mental. Conclusão: o ambiente laboral dos profissionais de enfermagem pode propiciar fadiga e, consequentemente, trazer consequências para sua saúde. Assim, torna-se importante a promoção da qualidade desse ambiente e da saúde de quem nele trabalha.



Resumo Inglês:

Objective: to evaluate the physical and mental fatigue of nursing professionals working in the urgency and hospital emergency sector. Method: this is a cross-sectional and quantitative study conducted in the urgency and emergency sector of a hospital located in Minas Gerais, Brazil, in 2016, with 37 nursing professionals. For data collection, an instrument was used for sociodemographic and occupational assessment, and the Chalder Fatigue Scale was used to evaluate physical and mental fatigue. Results: the majority of participants were female (73%), single (54.1%), with a mean age of 30.5 years, were non-smokers and did not practice physical activity (62.2%). With regard to the professional category, the majority were nurses I (43.2%), working in this profession and in the institution for up to five years (40.57%, 59.4% respectively), and for three years in the sector (56.7%), with a work load of 8 hours/day (75.5%). Regarding physical fatigue, workers reported that they sometimes felt tired easily (32.4%), needed rest (40.5%), and felt weak (24.3%). In the case of mental fatigue, they reported that they sometimes had concentration problems (21.6%), difficulty to think clearly (18.9%), and memory problems (10.8%). In the sum of the scores of the fatigue items, 35.1% had fatigue (13), while 64.8% (24) had no physical or mental fatigue. Conclusion: the work environment of nursing professionals can cause fatigue and can have consequences on their health. It is therefore important to promote the quality of this environment and the health of those who work in it.



Resumo Espanhol:

Objetivo: evaluar la fatiga física y mental de profesionales de enfermería que actúan en el sector de urgencia y emergencia hospitalaria. Método: Estudio transversal y cuantitativo, realizado en el sector de urgencia y emergencia de un hospital localizado en Minas Gerais, Brasil, en 2016, con 37 profesionales de enfermería. Para la recolección de datos, se utilizó un instrumento de evaluación sociodemográfica y laboral y para evaluar la fatiga física y mental se utilizó la Escala de Fatiga de Chalder. Resultados: la mayoría de los participantes era del sexo femenino (73%), soltera (54,1%), con media de edad de 30,5 años, sin hábitos de fumar y de practicar actividad física (62,2%). Con relación a la categoría profesional, la mayor parte era de enfermero I (43,2%), con tiempo de actuación de hasta cinco años en la profesión y en la institución (40,57%; 59,4%) y de tres años en el sector de urgencia/emergencia (56,7%), con carga horaria de 8h/día (75,5%). En relación a la fatiga física, los trabajadores relataron que a veces se cansaban fácilmente (32,4%), precisaban descansar más (40,5%) y sentían debilidad (24,3%). En la fatiga mental, relata-ron que a veces tuvieron problemas de concentración (21,6%), dificultad para pensar claramente (18,9%) y problemas de memoria (10,8%). En la suma del puntaje de los ítems de la fatiga, 35,1% presentaron presencia de fatiga (13), mientras que 64,8% (24) no presentaron presencia de fatiga física o mental. Conclusión: el ambiente laboral de los profesionales de enfermería puede propiciar fatiga y consecuentemente, traer conse-cuencias para su salud. Así, es importante la promoción de la calidad de ese ambiente y de la salud de quien en él trabaja.