Biossegurança aplicada à Odontologia na Universidade Federal do Pará, Cidade de Belém, Estado do Pará, Brasil

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

Endereço:
Rodovia BR-316 km 7 - s/n - Levilândia
Ananindeua / PA
67030-000
Site: http://revista.iec.gov.br
Telefone: (91) 3214-2185
ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Biossegurança aplicada à Odontologia na Universidade Federal do Pará, Cidade de Belém, Estado do Pará, Brasil

Ano: 2015 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Diandra Costa Arantes, Caio de Andrade Hage, Liliane Silva do Nascimento, Flávia Sirotheau Correa Pontes
Autor Correspondente: Diandra Costa Arantes | [email protected]

Palavras-chave: Estudantes de Odontologia, Exposição a Agentes Biológicos, Equipamentos de Proteção; Vacinação; Acidentes de Trabalho

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo objetivou analisar o conhecimento e a aplicação das normas de biossegurança entre acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal do Pará, a fim de verificar as divergências entre dois diferentes momentos da formação profissional e superar as deficiências detectadas. Trata-se de um estudo longitudinal, para o qual foi utilizado um questionário constituído por 17 perguntas objetivas, aplicado aos acadêmicos em dois momentos: após seu primeiro semestre de prática clínica e após a conclusão do curso. Foram pesquisados 35 discentes na primeira coleta e 30, na segunda. Ao final do curso, 100% diziam-se bem informados sobre biossegurança; o processo de desinfecção mais aplicado ocorreu nas peças de mão; e o método de esterilização mais empregado foi a autoclave. No decorrer do curso, aumentou a frequência de uso de sobreluvas, porém os óculos especiais, os sapatos fechados e o propé foram os equipamentos de proteção individual mais negligenciados. Grande parte dos acadêmicos desconhecia o fluxo de atendimento para acidentes com pérfuro-cortantes, ainda que estes tenham ocorrido em 30% dos estudantes durante a graduação. São fundamentais a educação em biossegurança e a conscientização dos alunos quanto à adoção de hábitos corretos para o controle de infecção cruzada, desde a graduação e, futuramente, como cirurgiões-dentistas.



Resumo Inglês:

This study aimed to analyze the knowledge and application of biosafety standards among Dentistry students at the Universidade Federal do Pará, in order to verify differences between two different moments of professional formation and correct deficiencies. This is a longitudinal study, in which a questionnaire was used, consisting of 17 objective questions, applied to the students in two moments: after their first semester of clinical practice and after the course conclusion. In the first sample, 35 students were surveyed and 30 in the second. By the end of the course, 100% of the students said they were well informed about biosafety; the most applied disinfection process occurred in handpieces; and the most used sterilization method was the autoclave; during the course, the use of double gloves increased, however the most neglected personal protective equipment were special glasses, enclosed shoes and shoe cover. Most of the students were unaware of the flow of care for needlestick accidents, although 30% of them have had this experience during the graduation course. Biosafety education and students awareness are fundamental regarding the adoption of correct habits to control the cross-infection since graduation and, eventually, as dentists.



Resumo Espanhol:

El presente estudio tuvo como objetivo analizar el conocimiento y la aplicación de las normas de bioseguridad entre académicos de Odontología de la Universidade Federal do Pará, con el fin de comprobar las divergencias entre dos diferentes momentos de la formación profesional y superar las deficiencias detectadas. Se trata de un estudio longitudinal, para lo que se utilizó un cuestionario, constituido por 17 preguntas objetivas, aplicado a los académicos en dos momentos: después de su primer semestre de práctica clínica y después de la conclusión del curso. Fueron analizados 35 discentes en la primera colecta y 30, en la segunda. Al final del curso, 100% se decía bien informado sobre bioseguridad; el proceso de desinfección más aplicado ocurrió en las piezas de mano; y el método de esterilización más empleado fue la autoclave. Durante el curso, aumentó la frecuencia del uso de sobreguantes, pero los lentes especiales, los zapatos cerrados y las zapatillas desechables (propé) fueron los equipamientos de protección individual más descuidados. Gran parte de los académicos desconocía el flujo de atención para accidentes con perfuro cortantes, aunque estos hayan ocurrido en 30% de los estudiantes durante la graduación. Es fundamental la educación en bioseguridad y la concienciación de los alumnos con relación a la adopción de hábitos correctos para el control de infección cruzada, desde la graduación y, en el futuro, como cirujanos dentistas.