COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO NO MUNICÍPIO DE MANOEL VIANA - RS
Ciência E Natura
COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO NO MUNICÍPIO DE MANOEL VIANA - RS
Autor Correspondente: Anderson Augusto Volpato Sccoti | [email protected]
Palavras-chave: hipsometria; declividade; análise de vertente; unidades de relevo; oeste do rs
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Resumo Português:
O Município de Manoel Viana localiza-se na região oeste do Rio Grande do Sul, na bacia do rio Ibicui, a uma distância de 500 km da capital Porto Alegre. As litologias predominantes no município estão ligadas as rochas sedimentares das Formações Botucatu e Guára, Vulcânicas da Formação Serra Geral e depósitos Fluviais junto as principais drenagens. O relevo classifica-se, predominantemente, como suavemente ondulado com altitudes que predominam entre 80m e 180m, em relação ao nível do mar. A menor cota altimétrica encontra-se ao nível de 60 m, junto à planície do Rio Ibicuí e a maior cota é de 240m, tendo assim uma amplitude altimétrica de 180m. Na região Nordeste de Manoel Viana, encontram-se as porções mais elevadas do relevo e a formação de vertentes escarpadas. O intervalo de declividade, predominante, é o < 2%, totalizando mais da metade área de estudo 56%, distribuindo-se em todas as altitudes, sendo característicos dos relevos de planícies, nos amplos interflúvios e no topo dos morros e morrotes. As formas de relevo podem ser classificadas como: rampas de fundo de vale caracterizadas por apresentar declividade menor que 2%, ocorrendo junto das principais drenagens; as formas de colinas levemente onduladas caracterizadas por vertentes com comprimentos amplos e declividade entre 2 e 5%; as formas de colinas fortemente onduladas, caracterizadas por declividades entre 5 e 15% que ocorrem em uma área de transição entre dois patamares de dissecação; os morrotes isolados caracterizados por amplitudes inferiores a 100m e vertentes íngremes, constituindo porções mais resistentes aos processos erosivos; associado aos morrotes, as formas de cornijas, que são camadas de rochas sedimentares resistentes que mantém uma forma de degrau na meia encosta das colinas e; as formas de morros e morrotes, associados a colinas fortemente onduladas, que se caracterizam por encostas com declividades superiores a 15%, ocorrendo na transição do primeiro para um segundo patamar de dissecação.