Detecção de atividade de fosfatase ácida nos hemócitos de Biomphalaria glabrata (Gastropoda: Planorbidae): um estudo em moluscos da Região Amazônica, Brasil

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

Endereço:
Rodovia BR-316 km 7 - s/n - Levilândia
Ananindeua / PA
67030-000
Site: http://revista.iec.gov.br
Telefone: (91) 3214-2185
ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Detecção de atividade de fosfatase ácida nos hemócitos de Biomphalaria glabrata (Gastropoda: Planorbidae): um estudo em moluscos da Região Amazônica, Brasil

Ano: 2015 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Daniel Valle Vasconcelos Santos, José Antonio Picanço Diniz Junior, Marco Antonio Vasconcelos Santos
Autor Correspondente: Daniel Valle Vasconcelos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Biomphalaria glabrata, Schistosoma mansoni, Hemócitos, Fosfatase Ácida, Citoquímica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Foram utilizados hemócitos de planorbídeos da espécie Biomphalaria glabrata para a realização de citoquímica para detecção de atividade da fosfatase ácida, usando a técnica de laranja de acridina, com o objetivo de marcação de compartimentos ácidos citoplasmáticos. Essa espécie de caramujo é a mais utilizada para o estudo de interação parasito-hospedeiro devido à maior suscetibilidade em infectar-se pelo Schistosoma mansoni e por ser capaz de grande multiplicação parasitária em seus tecidos, apesar da atividade do seu sistema imunológico. A citoquímica ultraestrutural foi também utilizada para marcação de atividade da fosfatase ácida em inclusões citoplasmáticas limitadas por membrana. Os resultados mostram que o uso de laranja de acridina possibilita a marcação de compartimentos ácidos no interior de granulócitos; entretanto, essa marcação não ocorreu em hialinócitos, o que pode auxiliar na distinção desses dois tipos de células presentes na hemolinfa desse molusco. A citoquímica ultraestrutural possibilitou a visualização de depósitos eletrodensos localizados no interior dos grânulos citoplasmáticos constituídos basicamente por membranas, confirmando a atividade da fosfatase ácida.



Resumo Inglês:

Planorbidae hemocytes of Biomphalaria glabrata were utilized for cytochemical detection of acid phosphatase activity, using acridine orange technique for marking the cytoplasmic acid compartments. This species of snail is the most widely used for studying host-parasite interaction due to greater susceptibility to becoming infected by Schistosoma mansoni, and to be capable of fast parasite multiplication in their tissues, despite the activity of its immune system. The ultrastructural cytochemistry was also used for marking the acid phosphatase activity in cytoplasmic inclusions limited by a membrane. The results show that acridine orange may be a marker for the acid compartments within granulocytes; however, this did not occur in hyalinocytes marking, which may help to distinguish these two types of cells present in the hemolymph of this mollusk. The ultrastructural cytochemistry enabled the visualization of electron dense deposits located within the cytoplasmic granules basically consisting of membranes, confirming the activity of acid phosphatase.



Resumo Espanhol:

Se utilizaron hemocitos de planorbideos de la especie Biomphalaria glabrata para realizar la detección citoquímica de la actividad de la fosfatasa ácida usando la técnica del naranja de acridina, con el objetivo de marcar los compartimientos de ácidos citoplasmáticos. Esta especie de caracol es la más utilizada para el estudio de la interacción parásito/huésped debido a su gran susceptibilidad para infectarse por Schistosoma mansoni y por ser capaz de gran multiplicación parasitaria en los tejidos a pesar de la actividad de su sistema inmunológico. La citoquímica ultraestructural también fue utilizada para marcar la actividad de la fosfatasa ácida en inclusiones citoplasmáticas limitadas por membrana. Los resultados muestran que el uso del naranja de acridina posibilita la marcación de compartimientos ácidos al interior de los granulocitos; sin embargo, esa marcación no ocurrió en hialinocitos, lo que puede auxiliar en la distinción de esos dos tipos de células presentes en la hemolinfa de ese molusco. La citoquímica ultraestructural posibilitó la visualización de depósitos electrodensos localizados al interior de los gránulos citoplasmáticos constituidos básicamente por membranas, confirmando la actividad de la fosfatasa ácida.