Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin

Ano: 2022 | Volume: 24 | Número: 45
Autores: Vinícius José Fecchio Gueraldo
Autor Correspondente: Vinícius José Fecchio Gueraldo | [email protected]

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Resumo Português:

Por uma infeliz coincidência da contingência, duas estrelas do nosso cancioneiro foram, tal como Macunaíma, para o “campo vasto do céu”. 1 Gal Costa e Rolando Boldrin fizeram a viagem final no mesmo dia nove de novembro de 2022, mas suas obras continuam a brilhar e constituir a ampla constelação da música popular brasileira, que, como diz Benjamin, “são mais claramente visíveis nos extremos”. 2 Isto é, pela distância que os aproxima, suas obras têm muito a nos ensinar sobre a nossa maneira de fazer canções. A constância de Boldrin e as muitas metamorfoses de Gal expõem e pensam, cada qual a sua maneira, um traço característico das chamadas formações periféricas do sistema capitalista, a saber, a necessidade da manutenção de práticas e ideias ditas tradicionais ou arcaicas para a realização do moderno ou do novo