Duchamp, o sensível, a indiscernibildiade

Viso: Cadernos de estética aplicada

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Editor Chefe: Vladimir Vieira
Início Publicação: 31/12/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Duchamp, o sensível, a indiscernibildiade

Ano: 2007 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Marcos Martins
Autor Correspondente: Marcos Martins | [email protected]

Palavras-chave: Duchamp, Deleuze, Guattari, Bergson

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos inventários da arte do século XX, o trabalho de Marcel Duchamp é com freqüência compreendido apenas em sua dimensão conceitual, ignorando-se uma possível presença do sensível em sua obra. Partindo do conceito da obra de arte como “um ser de sensação” criado por Gilles Deleuze e Félix Guattari, proponho, nesse trabalho problematizar tanto o lugar reservado a Duchamp pela história da arte, quanto os limites da definição de arte formulada por aqueles filósofos. Para explorar a possibilidade de se pensar uma poética duchampiana este texto se vale estrategicamente de duas referências: as teses de Rosalind Krauss a respeito da materialidade e do erotismo na obra do artista e os conceitos de duração, memória hábito e reconhecimento atento formulados pelo filósofo Henri Bergson.



Resumo Inglês:

In the inventories of the Twentieth Century’s art, the understanding of Marcel Duchamp’s work is frequently restricted to its conceptual dimension; sensory and erotic qualities are usually left behind. This text takes as a starting point the concept of work of art as a “being of sensation”, as formulated by Gilles Deleuze and Félix Guattari. The main goal is to problematize both the place reserved to Duchamp by Art History and the limits of the definition of art proposed by those philosophers. Aiming at the exploration of what could be taken as a Duchampian poetics this text makes strategic use of two references: Rosalind Krauss’ thesis on the presence of materiality and eroticism in the artist’s work and the concepts of duration, memory habit and attentive recognition as formulated by philosopher Henri Bergson.