EUCLIDES DA CUNHA – DOIS LIVROS COMO VINGANÇA

Revista Decifrar

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Editor Chefe: Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira
Início Publicação: 28/02/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

EUCLIDES DA CUNHA – DOIS LIVROS COMO VINGANÇA

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Carlos Antônio Magalhães Guedelha
Autor Correspondente: Carlos Antônio Magalhães Guedelha | [email protected]

Palavras-chave: euclides da cunha, metáfora, metalinguagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, trato da escrita metalinguística de Euclides da Cunha, em que ele metaforiza como “livro vingador” tanto Os Sertões quanto Paraíso perdido, um outro livro que começou a escrever a respeito da Amazônia, sem, todavia, conseguir concluí-lo. Utilizo, nas reflexões, cartas que Euclides escreveu a amigos, além de artigos e ensaios publicados por ele. O ponto de partida, em termos teóricos, é o conceito de metalinguagem, com base em Jakobson (2010), Chalhub (2002) e Barthes (1970). Quanto à teoria relativa à metáfora, dialogo com Lakoff e Johnson (2002) no que diz respeito à abordagem da metáfora conceptual. O estudo procura mostrar que, na avaliação que faz da sua escrita, Euclides lança mão de uma metáfora que, longe de ser um mero recurso estilístico ou retórico, funciona como substrato de sua concepção sobre o alcance de seus livros.