JUSTIÇA, ALTERIDADE E VIOLÊNCIA UMA ABORDAGEM À LUZ DA MORAL PURA KANTIANA

Síntese

Endereço:
Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2127 - Planalto
Belo Horizonte / MG
31720300
Site: http://periodicos.faje.edu.br/index.php/Sintese
Telefone: (31) 3115-7054
ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

JUSTIÇA, ALTERIDADE E VIOLÊNCIA UMA ABORDAGEM À LUZ DA MORAL PURA KANTIANA

Ano: 2010 | Volume: 37 | Número: 119
Autores: Edgard José Jorge Filho
Autor Correspondente: Edgard José Jorge Filho | [email protected]

Palavras-chave: Justiça, Alteridade, Violência, Direito, Ética, Kant

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apresenta-se uma abordagem, baseada na filosofia kantiana, da questão da relação entre Justiça, Alteridade e Violência. Entende-se a questão da Alteridade como a da devida conciliação da essencial igualdade dos homens com as diferenças de seus modos de vida, o problema da Violência como o da coação injusta ou como o da aprovação ou desaprovação indevidas e a questão da Justiça como a da legalidade ou moralidade. Propõe-se uma forma de viabilizar tal conciliação. A hipótese é que aquela abordagem e essa proposta seriam possíveis em conformidade com os critérios do Direito Puro e da Ética Pura kantianos, pois estes possibilitam uma avaliação racional, embora consideravelmente abstrata, das ações e fins implicados naquela relação.



Resumo Inglês:

Our approach, based on Kant's practical philosophy, deals with the question of the relationship between Alterity, Justice and Violence. The issue of Alterity is understood as that of duly conciliating the essential equality of men with their different ways of life; the problem of Violence is comprehended as that of unjust coercion or undue approval or disapproval, and the question of Justice as that of legality or morality. We propose a way of making that conciliation feasible. The hypothesis is that our approach and proposal would be possible according to Kant's criteria of Pure Right and Pure Ethics, for these allow for a rational, though considerably abstract, appraisal of the actions and ends implied in the above mentioned relationship.