A paixão segundo G. H..: uma (re) leitura do romance de Clarice Lispector

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ISSN: 2318-1346
Editor Chefe: César Augusto Martins de Souza
Início Publicação: 01/01/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A paixão segundo G. H..: uma (re) leitura do romance de Clarice Lispector

Ano: 2019 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Aline Costa da Silva
Autor Correspondente: A.C.Silva | [email protected]

Palavras-chave: A Paixão segundo G.H. fluxo, negação, existencialismo, metaforizarão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo se propõe a trazer ao debate uma experiência de leitura do romance de Clarice Lispector, A Paixão Segundo G.H. Assim, intenta interpretar a obra a partir dos horizontes externos e internos, considerando a sua paratextualidade fundante, comentários sobre o livro e sua circulação. Ainda, dialoga com outros leitores da obra, corroborando para o alargamento do horizonte de expectativas inicial, no qual o fluxo da consciência, a transgressão, a busca do nada e o fomento de uma dialética negativa circunscrevem a verdadeira existência humana. Para isso, considera os construtos teóricos referentes à História do livro, de Robert Darton (1995), da paratextualidade de Genette (1982), da Estética da Recepção, de Hans Robert Jauss (1994), da filosofia existencialista da Sartre (2018), Heidegger (1988) e, ainda, da dialética negativa proposta por Theodor Adorno (2009). Em suma, compreende o romance enquanto metaforização da vida, que se dá pela oposição social, em prol da superação da alienação, no mergulho do subsolo da (in)consciência para, enfim, descontruir os enganos e percepções superficiais da existência.



Resumo Inglês:

This study proposes to bring to the debate an experience of reading the novel by Clarice Lispector, The Passion According to G.H. Thus, it tries to interpret the work from the external and internal horizons, considering its founding paratextuality, comments about the book and its circulation. Still, it dialogues with other readers of the work, corroborating the extension of the initial horizon of expectations, in which the flow of consciousness, transgression, the search for nothing and the promotion of a negative dialectic circumscribe the true human existence. For this, he considers the theoretical constructs referring to Robert Darton's (1995) book history, Genette's (1982), Hans Robert Jauss's Aesthetics of Reception (1994), Sartre's (2018) existentialist philosophy, Heidegger (1988) and the negative dialectic proposed by Theodor Adorno (2009). In short, he understands the novel as a metaphorization of life, which is given by the social opposition, for the sake of overcoming alienation, in the subsoil dive of (in) consciousness, in order to finally dismantle the superficial mistakes and perceptions of existence.