PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE MANDIOCA SOB DÉFICIT HÍDRICO

Agri-Environmental Sciences

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ISSN: 25254804
Editor Chefe: Dra. Leda Veronica Benevides Dantas Silva
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia

PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE MANDIOCA SOB DÉFICIT HÍDRICO

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Fabio Santos Matos, Ricardo Felicio, Leandro Mariano da Silva, Alainy Carla de Souza Nascente, José Paulo Carneiro Custódio, Roberli Ribeiro Guimarães, Priscilla Gomes de Freitas Santos, Patrícia Souza da Silveira
Autor Correspondente: Fabio Santos Matos | [email protected]

Palavras-chave: Manihot esculenta, seca, variabilidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e a produtividade de cultivares de mandioca sob déficit hídrico. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri. A área experimental possui Latossolo vermelho-amarelo. O experimento foi montado seguindo o delineamento em blocos casualizados, em arranjo fatorial 4x2, utilizando quatro cultivares de mandioca (BRS 396, BRS 397, BRS 398, BRS 399) desenvolvidos pela Embrapa Cerrados e dois suprimentos hídricos: plantas sob déficit hídrico e plantas diariamente irrigadas com volume de água correspondente a evapotranspiração diária, cinco repetições e parcela experimental de quatro plantas úteis. O plantio foi realizado adotando-se o espaçamento de 1 m entre linhas e 1 m entre plantas. As variáveis de crescimento e fisiológicas: altura de planta, diâmetro do caule, teor relativo de água e pigmentos fotossintéticos foram analisadas aos oito meses de idade e a produtividade mensurada aos dez meses após o plantio. Os resultados demonstram às diferenças entre os materiais com formação de dois grupos distintos: grupo I formado por BRS 399 e BRS 398 com maiores produtividades e grupo II com BRS 396 e BRS 397. Todas as cultivares apresentaram reduções na produtividade sob déficit hídrico, mas com ausência de diferença estatística entre materiais. As cultivares apresentaram-se semelhantes quanto ao crescimento vegetativo e concentração foliar de pigmentos fotossintéticos, principalmente sob irrigação diária. O curto tempo do plantio à colheita (nove meses) não foi suficiente para diferenciar as cultivares quanto ao crescimento vegetativo e concentração foliar de clorofilas. As cultivares de Manihot esculenta não diferem em crescimento e produtividade sob déficit hídrico e apresentam como estratégia de tolerância a seca o retardo da desidratação. As cultivares BRS 398 e BRS 399 apresentam-se mais produtivas em relação a BRS 396 e BRS 397 sob suprimento hídrico adequado.