Protagonismo feminino nos filmes de quadrinhos: o que performam as super-heroínas contemporâneas?
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Protagonismo feminino nos filmes de quadrinhos: o que performam as super-heroínas contemporâneas?
Autor Correspondente: Tess Chamusca Pirajá | [email protected]
Palavras-chave: performance, cinema, corpos femininos, super-heroínas
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Resumo Português:
Com o objetivo de problematizar os corpos femininos que habitam os filmes centrados em super-heroínas, analisamos neste artigo os quatro primeiros filmes lançados pelos estúdios da DC e da Marvel com protagonismo feminino, no momento posterior ao de construção de seus respectivos universos cinematográficos. Para analisar Mulher-Maravilha, Capitã Marvel, Esquadrão Suicida e Aves de Rapina, convocamos perfomance como conceito metodológico a partir de Schechner, Taylor, Cardoso Filho e Gutmann e Gutmann. Tensionamos questões de distintas dimensões dos filmes desde como são realizadas suas filmagens, as negociações em torno do suposto vínculo entre mulher, emotividade e romance heterossexual, além da opressão de gênero e a busca por autonomia. Concluímos, a maioria das obras apresentou valores que são comuns aos feminismos, mas também negociaram e, muitas vezes, assumiram as posições designadas para as mulheres em culturas masculinas.
Resumo Inglês:
In order to problematize the female bodies that inhabit films centered on superheroines, we analyze the first four films released by DC and Marvel studios with female protagonism, after the construction of their respective cinematographic universes. To analyze Wonder Woman, Captain Marvel, Suicide Squad, and Birds of Prey, we take performance as a methodological concept from Schechner, Taylor, Cardoso Filho and Gutmann, and Gutmann. We address issues of distinct dimensions of the films from how their filming is carried out, the negotiations around the supposed bond between women, emotionality, and heterosexual romance, as well as gender oppression and the quest for autonomy. We conclude that most of the films present values that are common to feminisms, but they also negotiated and often took on the positions assigned to women in masculine cultures.
