A retórica como saber sujeitado

Revista do Programa de Pós-graduação em Sociologia

Endereço:
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315. Cidade Universitária
São Paulo / SP
0
Site: http://www.fflch.usp.br/sociologia/plural
Telefone: (11) 3091-3724
ISSN: 2176-8099
Editor Chefe: Andreza Tonasso Galli
Início Publicação: 28/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

A retórica como saber sujeitado

Ano: 2011 | Volume: 18 | Número: 2
Autores: W. S. Rezende
Autor Correspondente: W. S. Rezende | [email protected]

Palavras-chave: retórica, pensamento ocidental, sociologia da ciência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho busca apresentar as principais críticas e os elementos que levaram a retórica a ocupar uma posição subalterna e obscura na trajetória do pensamento ocidental, sendo excluída como forma legítima do fazer científico. Da crítica platônica ao pensamento cartesiano fundado na evidência, a retórica experimentou também fortes objeções oriundas do nominalismo hobbesiano. Apesar do esforço aristotélico para apresentar uma concepção digna acerca da arte retórica, esta última foi tratada, principalmente a partir do século XVI, como um saber de menor importância. Este ensaio de sociologia da ciência objetiva apontar os fatores que levaram a esse descrédito.



Resumo Inglês:

This study presents the main criticisms and elements that made the rhetoric to occupy a subordinate and obscure position in the trajectory of Western thought, being excluded as a legitimate form of science. From Platonic criticism to the Cartesian thought (based on evidence), the rhetoric has also experienced strong objections coming from the Hobbesian nominalism. Despite the efforts of Aristotle to present a worthy conception about rhetoric, it was treated, especially from the sixteenth century, as knowledge with no importance.