Trabalho das passagens, de Walter Benjamin
Viso: Cadernos de estética aplicada
Trabalho das passagens, de Walter Benjamin
Autor Correspondente: Renato Kirchner | [email protected]
Palavras-chave: Benjamin, Paris, resenha
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O propósito deste texto é fazer uma apreciação da obra capital de Walter Benjamin, cuja tradução brasileira foi publicada em 2006. O texto divide-se em dois momentos: o primeiro é uma tentativa de expor alguns dados biobibliográficos de e sobre o autor; o segundo propõe-se a fazer uma análise mais detalhada do Trabalho das passagens. Nessa perspectiva, são feitas algumas considerações técnicas sobre a obra e, em seguida, tomando por base o epistolário entre Benjamin e Scholem, busca-se entender o modo peculiar como esta obra foi concebida por Benjamin. Trabalho das passagens é um conjunto de textos que se relacionam a um grande projeto: um livro sobre a cidade de Paris no século XIX. Benjamin retoma nele o velho motivo do “livro do mundo†e emprega-o em sua “leitura†da cidade de Paris do século XIX: a capital francesa e suas famosas galerias, isto é, as “passagensâ€. Elas são as galerias comerciais da época ou os primórdios das lojas de departamentos.
Resumo Inglês:
The purpose of this text is to make an appreciation of Walter Benjamin’s main work, translated and published in Brazil in 2006. The text is divided in two parts: the first one attempts to expose bio- and bibliographic information from and about the author; the second one proposes a more detailed analysis of The Arcades Project. For this purpose, I do some technical considerations about the work, and try to understand how it was conceived by Benjamin following his correspondence with Scholem. The Arcades Project is a set of texts related to a larger project: a book about Paris in the nineteenth century. Benjamin repeats the old motive of the “book of the world†and employs it in his “reading†of nineteenth century Paris: the French capital and its famous galleries named “arcadesâ€. They are the glass-roofed rows of shops that were early called as centers of consumism.