O artigo explora três dos processos vetoriais mais importantes da profunda mutação antropológica da vivência da cidade: o glocal, a dromocracia e a transpolÃtica, bem como os seus derivativos, a glocalização e a dromocratização da existência individual e coletiva e a transpolitização das pendências do social contemporâneo. Moduladores heterodoxos da experiência urbana – ainda pouco explorados pela reflexão teórica –, tais processos matriciais, ao pressuporem, no centro da questão, as tecnologias e redes comunicacionais (de massa e interativas), explicam, por sua vez, três dos fenômenos mais importantes (e impressionantes) em relação à cidade (como invenção social-histórica e equipamento urbanÃstico e arquitetônico legado) e à vivência atual do environment citadino: a) a reinvenção do espaço no contexto de acesso à s redes de comunicação [glocalização fractalizada do território], b) a conversão da cidade em fluxos de passagem (por espelhamento no tráfego de informações nas redes) [dromocratização urbana] e c) o despovoamento dos logradouros da cidade – lugar por excelência da ação polÃtica e do sujeito coletivo – em prol de novos redutos de sociabilidade urdidos e engalanados por forte concentração publicitária e comercial (transpolÃtica do desinvestimento no social herdado).
The paper intends to present mass media, specifically television, as a tool for the education of desire for harmonic cooperation, which is a condition for intercultural communication. The main points are basically three: 1) starting from the analysis of the Third Culture construction theory of F. Casmir, and 2) from the analysis of mass communication from the Critical Theory and Cultural Studies, as well as of the characteristics and effects of neotelevision, 3) a proposal about the mass media, particularly television, as a tool for the education of desire for harmonic cooperation is elaborated. The paper analyses three of the most important vector processes involved in the profound anthropological mutation of the urban experience: the glocal, dromocrac y and transpolitics processes, along with their derivatives, the glocalization and dromocratisation of individual and collective existence and the transpoliticisation of contemporary social trends. Heterodox modulators of the urban experience that have as yet been little explored by theoretical reflection, these matrix processes, by the fact of taking communication networks and technologies (mass and interactive) as their central premise, can explain three of the most important (and impressive) phenomena related to the city (as a social historical invention and as bequeathed urbanistic and architectural equipment) and the present experience of the city environment: [1] the reinvention of space in the context of access to communication networks (the fractalised glocalisation of territory), [2] the conversion of the city into passage flows (inasmuch as the traffic of information along networks is mirrored) (urban dromocratisation), and [3] the depopulation of the city's public areas – the prime location of political action and of the collective subject – in favour of new bastions of sociability that are created and decorated by a strong commercial and advertising concentration (transpolitisation of the disinvestment in the inherited social sphere).
El artÃculo analiza los tres procesos vectoriales más importantes de la profunda mutación antropológica de la vivencia de la ciudad: lo glocal, la dromocracia y la transpolÃtica, asà como sus derivaciones: la glocalización y la dromocratización de la existencia individual y colectiva y la transpolitización de las tendencias de lo social contemporáneo. Moduladores heterodoxos de la experiencia urbana – todavÃa poco explorados por la reflexión teórica –, esos procesos matriciales, al presuponer en el centro de la problemática las tecnologÃas y las redes comunicacionales (de masa e interactivas), explican, por su parte, tres de los fenómenos más importantes (e impresionantes) en relación a la ciudad (como invención socio-histórica y como equipamiento urbanÃstico y arquitectónico legado) y a la vivencia actual del environment citadino: [1] la reinvención del espacio en el contexto del acceso a las redes de comunicación [glocalización fractalizada del territorio], [2] la conversión de la ciudad en flujos de pasaje (al espejarse en el tráfico de informaciones en las redes) [dromocratización urbana] y [3] el despoblamiento de los espacios públicos de la ciudad – lugar por excelencia de la acción polÃtica y del sujeto colectivo – en pro de nuevos reductos de sociabilidad, urdidos y engalanados por una fuerte concentración publicitaria y comercial (transpolÃtica de la desinversión en lo social heredado).
