Este texto analisa os discursos publicados nas revistas Veja e Época sobre a corporeidade da população negra no Brasil. Em vista disso, questionamos: como as revistas Veja e Época retratam a corporeidade negra em suas páginas? Utilizamos o eixo explicativo dos Estudos Culturais em colaboração com as formulações de Foucault. Selecionamos textos publicados entre os anos de 2003 a 2008 e verificamos que os discursos midiáticos organizam, hierarquizam e estruturam modos de pensar sobre as identidades negras. A problematização dessas representações é relevante no intuito de provocar instabilidades de modo a ressignificá-las, bem como indicar outros sentidos para os discursos que engendram e produzem localizações sobre o corpo e o cabelo da negritude.
This text analyzes the discourses about the corporeality of black people in Brazil published in Veja and Época magazines. In view of that, we raise the following question: how do Veja and Época magazines portray black corporeality in their pages? We use the explanatory axis from Cultural Studies, in collaboration with Foucault’s formulations. We selected texts that were published between 2003 and 2008, and verified that media discourses organize, hierarchize and construct modes of thinking about black identities. The problematization of such representations is relevant in the aim of provoking instabilities to resignify them, and also of showing other meanings for the discourses that engender and generate locations about black body and hair.
Este texto analiza los discursos publicados en las revistas Veja y Época sobre la corporeidad de la población negra en Brasil. En vista de esto, cuestionamos: ¿cómo las revistas Veja y Época retratan la corporeidad negra en sus páginas? Utilizamos el eje explicativo de los Estudios Culturales en colaboración con las formulaciones de Foucault. Seleccionamos textos publicados entre los años 2003 a 2008 y verificamos que los discursos mediáticos organizan, jerarquizan y estructuran modos de pensar sobre las identidades negras. La problematización de esas representaciones es relevante para provocar inestabilidades para resignificarlas, así como indicar otros sentidos para los discursos que engendran y producen localizaciones sobre el cuerpo y el cabello de la negritud.