CORPOS QUE QUEBRAM: interseccionalidade, fractalidade, interferência

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

CORPOS QUE QUEBRAM: interseccionalidade, fractalidade, interferência

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Lorraine Andrade Gonçalves; Victor Pereira de Sousa e Thiago Ranniery
Autor Correspondente: Lorraine Andrade Gonçalves | [email protected]

Palavras-chave: Infância. Corpos negros. Diferença

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo revisa o debate sobre a interseccionalidade e seus efeitos na pesquisa em currículo com ênfase nas políticas dos corpos nas escolasde Educação Infantil. Embora o debate sobre a interseccionalidade seja oficialmente descrito como nascido no final da década de 1980, sua emergência pode ser rastreada até a institucionalização dos estudos da mulher na década de 1970 e o movimento feminista da década de 1960. Feminismos negros, incluindo no Brasil,há muito defendem a força da categoria como espinha dorsal do pensamento feminista. Porém, nos últimos anos, a interseccionalidade tem enfrentado críticas, desde a filosofia feminista negra até a pesquisa política aplicada. Este artigo utilizará duas histórias heterogêneas de corpos infantis racializados e as suas performances de dança e canto de funk nas escolas para produzir uma reimaginação da relação entre currículo e diferença. Estainvestigação aciona o pensamento fractal de Denise Ferreira da Silva para suplementar a interseccionalidade com considerações onto-epistemológicas sobre padrões de interferência, ou seja, em que corpo e mundo estão sempre enredados.



Resumo Inglês:

This article reviews the debate on intersectionality and its effects on curriculum research with an emphasis on the politics of bodies in the early childhood schools. Although the intersectional theories areofficially described as born in the late 1980s, theiremergence can be traced back to the institutionalization of women's studies in the 1970s and the feminist movement of the 1960s. Black feminisms have long championed the strength of the category as the backbone offeminist thought. However, in recent years intersectionality has faced criticism, from black feminist philosophy to applied policy research. This article will use two heterogeneous stories of racialized children's bodies and their funk dance and singing performances in the schools to produce a reimagining of the relationship between curriculum and difference. This investigation activates Denise Ferreira da Silva's fractal thinking to supplement intersectionality with onto-epistemological considerations about interference patterns, that is, in which body and world are always entangled.



Resumo Espanhol:

Este artículo revisa el debate sobre la interseccionalidad y sus efectos en la investigación curricular con énfasisen las políticas de los cuerpos en las escuelas. Aunque oficialmente se describe que el debate sobre la interseccionalidad nació a fines de la década de 1980, su surgimiento se remonta a la institucionalización de los estudios de la mujer en la década de 1970 y el movimiento feminista de la década de 1960. Los feminismos negros, incluso en Brasil, han defendido durante mucho tiempo la fuerza de la categoría como eje vertebrador del pensamiento feminista. Sin embargo, en los últimos años, la interseccionalidad ha enfrentado críticas, desde la filosofía feminista negra hasta la investigación de políticas aplicadas. Este artículo utilizará dos historias heterogéneas de cuerpos de niños racializados y sus actuaciones de baile y canto funk en las escuelas para producir una reinvención de la relación entre el currículo y la diferencia. Esta investigación activa el pensamiento fractal de Denise Ferreira da Silva para complementar la interseccionalidad con consideraciones onto-epistemológicas sobre patrones de interferencia, o sea, en los que cuerpo y mundo están siempre enredados.