Das "Mina" às meninas na Linju:

Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade

Endereço:
Rua Silveira Martins - Cabula
Salvador / BA
41150-000
Site: http://[email protected]
Telefone: (91) 9804-9827
ISSN: 2358-0194
Editor Chefe: Elizeu Clementino de Souza
Início Publicação: 09/02/2021
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

Das "Mina" às meninas na Linju:

Ano: 2021 | Volume: 30 | Número: 62
Autores: Maria Anória de Jesus Oliveira, Márcia Tavares Silva
Autor Correspondente: Maria Anória de Jesus Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Literatura para crianças e jovens, linguagens das margens, protagonismo negro. Lei 10.639/03.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este  texto   resulta    da  atuação     das  autoras   no campo das  literaturas afro-brasileiras e  africanas destinadas às  crianças     e  aos  jovens.Trata-se,  no  caso,   de uma   das   linguagens das   margens     ainda   preterida nas   instituições acadêmicas enquanto campo    de  pesquisa     (OLIVEIRA, 2010).    O  objetivo    é,  portanto, destacar alguns    aspectos inovadores nas   seguintes narrativas: A  cor  da  ternura,  de Geni   Guimarães (1998); Entremeio  sem  babado,  de  Patrícia  Santana   (2007) e As  tranças  de  Bintou , de  Sylviane   A.  Diouf  (2004).    Com  esse  propósito, foi  realizada uma   pesquisa bibliográfica, problematizando o  racismo    no  Brasil    e ressaltando a  importancia da  referida    literatura na  conjuntura brasileira. O  texto   foi  (re)estruturado em  um  momento tenso,    de  Covid   e  de  recrudescimento da necropolítica (MBEMBE, 2018).    Não   se  poderia,     desse   modo,    ignorar    o  cenário no  qual   emerge,    levando    a  situá-lo    inicialmente e,  também,     trazer    à  cena   outros pontos    para   o  presente     encontro. É  o  que   compõe    as  duas   primeiras seções,    e, nas  seguintes, como   contraponto, percorre-se o  universo     das  citadas    literaturas e  de  estudos    na  área.   Enfim,    para   além   do  desalento e  da  Covid-19, concluímos que   as  linguagens das   margens aqui   entrelaçadas são   mais   que   um  convite    à leitura    e  podem    contribuir para   nutrir    a  subjetividade, a  sensibilidade e  a  nossa criatividade, na arte de tecer o caminhar. Este  texto   resulta    da  atuação     das  autoras   no campo das  literaturas afro-brasileiras e  africanas destinadas às  crianças     e  aos  jovens.Trata-se,  no  caso,   de uma   das   linguagens das   margens     ainda   preterida nas   instituições acadêmicas enquanto campo    de  pesquisa     (OLIVEIRA, 2010).    O  objetivo    é,  portanto, destacar alguns    aspectos inovadores nas   seguintes narrativas: A  cor  da  ternura,  de Geni   Guimarães (1998); Entremeio  sem  babado,  de  Patrícia  Santana   (2007) e As  tranças  de  Bintou , de  Sylviane   A.  Diouf  (2004).    Com  esse  propósito, foi  realizada uma   pesquisa bibliográfica, problematizando o  racismo    no  Brasil    e ressaltando a  importancia da  referida    literatura na  conjuntura brasileira. O  texto   foi  (re)estruturado em  um  momento tenso,    de  Covid   e  de  recrudescimento da necropolítica (MBEMBE, 2018).    Não   se  poderia,     desse   modo,    ignorar    o  cenário no  qual   emerge,    levando    a  situá-lo    inicialmente e,  também,     trazer    à  cena   outros pontos    para   o  presente     encontro. É  o  que   compõe    as  duas   primeiras seções,    e, nas  seguintes, como   contraponto, percorre-se o  universo     das  citadas    literaturas e  de  estudos    na  área.   Enfim,    para   além   do  desalento e  da  Covid-19, concluímos que   as  linguagens das   margens aqui   entrelaçadas são   mais   que   um  convite    à leitura    e  podem    contribuir para   nutrir    a  subjetividade, a  sensibilidade e  a  nossa criatividade, na arte de tecer o caminhar.

 



Resumo Inglês:

African    literatures for  children     and   young    people.    It  is,  in  this   case,   one   of  the languages of  the  margins     still   neglected in  academic

institutions as  a  research field   (OLIVEIRA, 2010).    The   aim   is, therefore, to  highlight some   innovative aspects    in  the  following narratives: A cor da ternura , by  Geni   Guimarães (1998); Entremeio sem babado , by  Patrícias     Santana    (2007);    and As tranças de Bintou, by  Sylviane     A.  Diouf   (2004).    For   this   purpose, a  bibliographical research     was carried    out,   problematizing racism    in  Brazil   and   highlighting the  importance of the  referred    literature    in  the  Brazilian     conjuncture. The  text   was  (re)structured in a tense   moment,     of  Covid   and   the  upsurge    of  necropolitics (MBEMBE, 2018).    One could  not,  in  this  way,   ignore   the  scenario    in  which   it  emerges,     leading    to  situate it  initially    and,   also,   bring   to  the  scene   other   points    for  the  present    encounter. This   is  what   makes    up  the  first   two   sections,     and,   in  the  following sections,     as  a counterpoint, we  go through    the  universe    of  the  mentioned  literature    and studies    in  the  area.   Finally,    beyond    the  discouragement and   Covid-19, we  conclude that the  languages of  the  margins     interwoven here   are  more   than   an  invitation to read   and   can   contribute to  nurture    subjectivity, sensitivity, and   our   creativity in the art of weaving the journey.



Resumo Espanhol:

Este   texto   es  el resultado de  la  actuación de  las  autoras    en  el campo    de  la literatura afrobrasileña y  africana     dirigida    a  niños   y  jóvenes.    Es,  en  este   caso, uno   de los  lenguajes de  los  márgenes que   aún   se  pasan    desatendidos en  las instituciones académicas como   campo    de  investigación (OLIVEIRA, 2010).    El objetivo    es, por tanto,   destacar     algunos    aspectos     innovadores en  las  siguientes narrativas: El  color  de  la  ternura , de  Geni   Guimarães (1998); Entremeio  sin  florituras ,  de Patrícia    Santana    (2007);    y Las  trenzas  de  Bintou , de  Sylviane     A. Diouf  (2004).    Con   este  propósito, se  realizó   una   investigación bibliográfica, problematizando el racismo     en  Brasil  y  enfatizando la  importancia de  la literatura referida    en  la  coyuntura brasileña. El texto   fue  (re)estructurado en  un momento tenso,    desde    Covid   y  el  resurgimiento de  la  necropolítica (MBEMBE, 2018).    De  esta   forma,    no  se  podía   ignorar    el  escenario en  el  que   emerge,    lo  que lleva   a  situarlo    inicialmente y,  además,     a  traer   a  escena    otros   puntos    para   el presente     encuentro. Esto   es  lo  que   conforma los  dos   rimeros apartados, y  en el  siguiente, como   contrapunto, exploramos el  universo de  la  literatura y  los estudios     en  el  área   antes   mencionados. De  todos   modos,    además    del  desánimo y  Covid-19, concluimos que   los lenguajes de  los  márgenes entrelazados aquí   son más   que   una  invitación a  la  lectura    y  pueden    contribuir a  nutrir    la  subjetividad, la sensibilidad y nuestra creatividad, en el arte de tejer caminando.