Esse trabalho apresenta o recorte de uma pesquisa que está em andamento, buscando evidenciar e problematizar a realidade de estudantes indígenas em escolas não indígenas quanto as situações de afirmação e omissão identitária (pertencimento étnico) em escolas públicas urbanas em Rondônia. Os dados obtidos evidenciam situações cotidianas que caracterizam violência e preconceito contra estudantes indígenas.Essas e outras situações revela que a tensão interétnica permanece latente e pode se manifestar nas mais diferentes situações. Na escola, ocorre no convívio intercultural. Para discutir essas e outras questões levantadas na pesquisa, apoiamos em autores que discuti a educação escolar indígena, gestão, políticas públicas, projeto anti-colonialista, emancipação, autonomia e protagonismo indígena numa perspectiva do movimento indigenista com Grupioni (2001); Lopes da Silva (2000); D’Angelis (2012); Bergamaschi (2012); Both (2009); Mendonça (2009); Castoriadis (1988); Secchi (2008); Tadeu da Silva (1999 ); e Paulo Freire (1982) com suas relevante contribuição ao dialogar sobre educação escolar indígena.
This paper presents partial results of a research that discusses about the universe of Indians students from urban schools in Rondônia. It focuses on strategies for affirmation and omission identity (ethnic belonging) of Indians in the school and daily relationships in Ji-Paraná town. The research revel several instances of contempt, violence and prejudice directed against Indian students. Moreover, capture a latent and unexpressed tension featuring an intercultural coexistence in the school context – which is a space known culturally homogeneous. To argue about these and others issues raised by research, we’ve utilized authors, who address, within the field of indigenous education, topics such as school management, public policy, educational projects, colonialism, indigenous autonomy and leadership.
Este artículo presenta los resultados parciales de un estudio que analiza la realidad de los estudiantes indígenas en las escuelas urbanas en Rondônia. Se centra en las estrategias de afirmación e identidad omisión (pertenencia étnica) en el contexto de la escuela indígena y en las relaciones cotidianas en la ciudad de Ji-Paraná. Los datos muestran varios ejemplos de desprecio, la violencia y los prejuicios contra estudiantes indios. Por otro lado, refleja una tensión latente y no expresado, con la convivencia intercultural en el contexto de la escuela, un espacio conocido monoculturalista. Para discutir estas y otras cuestiones planteadas en la encuesta, contamos con autores que se ocupan en el campo de la educación indígena, cuestiones como la gestión de las escuelas, las políticas públicas, proyectos educativos, el colonialismo, la autonomía indígena y el liderazgo.