Neurociência cognitiva e educação: os efeitos do “Yoga na Educação” (R.Y.E.) nos processos de aprendizagem

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ISSN: 1676-9627 (impressa); 2316-9605 (on-line)
Editor Chefe: Profa. Maysa Gomes
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

Neurociência cognitiva e educação: os efeitos do “Yoga na Educação” (R.Y.E.) nos processos de aprendizagem

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 20
Autores: Daniela Carneiro de Castro, Celina Pires do Rio Oliveira
Autor Correspondente: Daniela Carneiro de Castro | [email protected]

Palavras-chave: aprendizagem, neurociência, yoga, educação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o intuito de verificar os efeitos do “Yoga na Educação – R.Y.E.” nos processos de aprendizagem, este trabalho buscará descrever como essa técnica age sobre as funções cognitivas: atenção, concentração e memória, melhorando a capacidade de aprendizagem e de interação do indivíduo no ambiente escolar. Para isso, será realizado um levantamento bibliográfico, procurando registrar, analisar e correlacionar os fatos ou fenômenos encontrados. Por se tratar de fenômenos não mensuráveis quantitativamente, a abordagem da pesquisa será qualitativa. Primeiramente, será abordada a aprendizagem por meio da definição e descrição das funções cognitivas: atenção, concentração e memória, ou seja, como o cérebro aprende, adapta-se e memoriza, e como a emoção modula a memória. Em seguida, definir-se-á Yoga e mostrar-se-á como essa técnica milenar, associada aos conhecimentos da neurociência, pode tornar-se uma grande aliada da Educação. Para tal, será apresentada a técnica criada por Micheline Flak, na França, no final da década de 70, que vem se fortalecendo e se espalhando cada vez mais pelo mundo. Trata-se de uma técnica de Yoga dentro da sala de aula, denominada R.Y.E - Recherche sur le Yoga dans l’Éducation (Pesquisa sobre Yoga na Educação). Pretende-se demonstrar como o Yoga apresenta várias técnicas – dentro e fora da sala de aula – que permitem alcançar os estados propícios à aprendizagem prescritos pela Neurociência Cognitiva, proporcionando, assim, melhor desempenho na aprendizagem, mais criatividade, melhor controle emocional e mais bem-estar, tanto para o aluno quanto para o professor, o que contribui imensamente para promover uma cultura de paz no ambiente escolar.