Povos nativos da California no Museu Antropológico Phoebe Hearst: apontamentos sobre imagens, arquivos e práticas museais
Revista Mundaú
Povos nativos da California no Museu Antropológico Phoebe Hearst: apontamentos sobre imagens, arquivos e práticas museais
Autor Correspondente: João Martinho Braga de Mendonça | [email protected]
Palavras-chave: História da Antropologia, Museu Phoebe Hearst, Arquivos Antropológicos, Coleções Fotográficas
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Com base em uma pesquisa desenvolvida junto ao Museu Antropológico Phoebe Hearst em 2020, propõem-se algumas considerações com vistas a refletir sobre a história da antropologia nos EUA e as transformações das perspectivas museais em vista dos povos nativos da California. A partir de análises sobre a formação de algumas coleções e textos do próprio sítio eletrônico do museu, busca-se apontar para as transformações ocorridas ao longo de sua história. Procura-se utilizar, nesse sentido, o trabalho de Ira Stuart Jacknis (1952–2021), pesquisador do Museu Phoebe Hearst desde 1991. A hipótese esboçada é de que as contradições e assimetrias inerentes ao trabalho antropológico se tornam potencialmente transformadoras, na medida em que coleções museais e arquivos contém dimensões reflexivas e sentidos dinâmicos, marcados pelas relações estabelecidas com diferentes gerações das comunidades representadas.
Resumo Inglês:
Based on a research developed in the Phoebe Hearst Anthropological Museum in 2020, some considerations are proposed in order to reflect about the history of anthropology in the USA and the transformations of museum perspec tives in view of the native peop les of California. From the analyzes of the formation of some collections and texts on the museum's website, we seek to point out the changes that have taken place throughout its history. In this sense, we seek to use the w o rk of Ira Stuart Jacknis (1952 2021), a researcher at the Phoebe Hearst Museum since 1991. The hypothesis outlined is that the contradictions and asymmetries inherent to anthropological work become potentially transformative, as the museum collections and archives contain reflexive dimensions and dynamic meanings, marked by the relationships established with different generations of the represented communities.
Resumo Espanhol:
A partir de una investigación desarrollada en el Museo Antropológico Phoebe Hearst en 2020, se proponen algunas consideraciones para reflexion ar sobre la historia de la antropología en los EE.UU. y las transformaciones de las miradas museísticas frente a los pueblos originarios de California. A partir de los análisis de la formación de algunas colecciones y textos en el sitio web del museo, busc amos señalar los cambios que se han producido a lo largo de su historia. En este sentido, buscamos utilizar el trabajo de Ira Stuart Jacknis (1952 2021), investigador del Museo Phoebe Hearst desde 1991. La hipótesis esbozada es que las contradicciones y as imetrías inherentes al trabajo antropológico se vuelven potencialmente transformadoras, a medida que el museo colecciones y archivos contienen dimensiones reflexivas y significados dinámicos, marcados por las relaciones establecidas con las diferentes gene raciones de las comunidades representadas.
Resumo Francês:
À partir d'une recherche développée au Phoebe Hearst Anthropological Museum en 2020, quelques considérations sont proposées afin de réfléchir sur l'histoire de l'anthropologie aux États Unis et les transformations des perspectives muséales face aux peuples autochtones de Californie. À partir des analyses de la constitution de certaines collections et de textes sur le site Internet du musée, nous cherchons à souligner les changements qui ont eu lieu tout au long de son histoire. En ce sens, nous cherchons à utiliser le tra vail d'Ira Stuart Jacknis (1952 2021), chercheur au Phoebe Hearst Museum depuis 1991. L'hypothèse esquissée est que les contradictions et les asymétries inhérentes au travail anthropologique deviennent potentiellement transformatrices, à mesure que le musée collections et archives contiennent des dimensions réflexives et des significa tions dynamiques, marquées par les relations établies avec les différentes générations des communautés représentées.
