Este artigo apresenta uma leitura da Trilogia do Descobrimento de Abel Posse, composta pelos romances Daimón (1978), Los perros del paraíso (1983) e El largo atardecer del caminante (1992). Demonstrar-se-á como o projeto ficcional de Posse oscila do caráter mais desconstrucionista apregoado pelo chamado novo romance histórico (MENTON, 1993) até um ponto em que a ficção está mais a serviço de uma mediação para (re)pensar o que havia sido oficializado. São circunscritas à fundamentação teórica contribuições de críticos como Gilmei Francisco Fleck (2008, 2017), Marilene Weinhardt (2006, 2011), Antonio Roberto Esteves (2017), Noé Jitrik (1995), Phelipe Cerdeira (2019), entre outros.
This article presents a reading of Abel Posse's Trilogy of Discovery, composed by the novels Daimón (1978), Los perros del paraíso (1983) and El largo atardecer del camin ante (1992). It will be demonstrated how Posse's fictional project oscillates from a more deconstructionist character to a point where fiction is more at the service of a mediation to (re)think what had been made official. Contributions by critics such as Gilmei Francisco Fleck (2008, 2017), Marilene Weinhardt (2006, 2011), Antonio Roberto Esteves (2017), Noé Jitrik (1995), Phelipe Cerdeira (2019), among others.