A  FUNCIONALIDADE  DO  ESTADO  NO  PROCESSO  DE  SUBSUNÇÃO  DO  TRABALHO  CAMPONÊS  AO  CAPITAL:  REFLEXÕES  TEÓRICAS  1

OKARA: Geografia em debate

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ISSN: 1982-3878
Editor Chefe: Richarde Marques da Silva
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

A  FUNCIONALIDADE  DO  ESTADO  NO  PROCESSO  DE  SUBSUNÇÃO  DO  TRABALHO  CAMPONÊS  AO  CAPITAL:  REFLEXÕES  TEÓRICAS  1

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Wagnervalter Dutra Júnior
Autor Correspondente: Wagnervalter Dutra Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Estado, capital, trabalho camponês, subsunção, MST (assentamento Amaralina)

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo compreende um conjunto de reflexões teóricas que procura
analisar a funcionalidade mediadora do Estado para o capital nas suas ações e
intervenções no processo de formação territorial dos movimentos sociais no
campo (com foco no MST – Assentamento Amaralina em Vitória da Conquista –
Ba), e as possibilidades de subsunção do trabalho camponês a partir de tal
mediação. Constrói a análise buscando compreender a natureza das ações e
intervenções do Estado no processo de espacialização e territorialização do
assentamento, identificando as formas de mediação do Estado para a subsunção
do trabalho camponês ao capital; bem como a relação que a reestruturação
produtiva do capital e as metamorfoses no mundo do trabalho estabelecem com
o contexto escalar do vaivém do capital em que se situa contemporaneamente o
trabalho camponês (e os sujeitos sociais do assentamento em análise). A
perspectiva da análise se coloca a partir da clareza que se tem consoante às
formas de sociometabolismo do capital no campo contemporaneamente, os quais
afirmam a lógica destrutiva do agronegócio tendo o Estado burguês como grande
aliado dos capitalistas do complexo agro‐químico‐alimentar, na marcha da
subsunção sutil do trabalho camponês ao capital e na alienação do território ao
valor de troca.