O presente artigo tem por objetivo traçar o perfil de PatrÃcia Galvão, a Pagu, resgatando-a do esquecimento a que foi relegada dentro dos estudos de literatura brasileira. Primeiramente, é estabelecido um quadro do que foi a participação de Pagu na vida polÃtica e cultural do Brasil entre as décadas de 1930 (quando publica seu primeiro romance) e 1960 (quando PatrÃcia Galvão faleceu). Na segunda parte, faz-se uma apreciação do romance Parque Industrial, publicado em 1933, dando particular atenção à maneira pela qual a autora tece suas considerações acerca da condição das mulheres proletárias na São Paulo de seu tempo.