Este texto aborda algumas questões para o estudo dos trabalhadores argentinos. Até meados dos anos 1980, salvo algumas honrosas exceções, os estudos do mundo do trabalho não era uma preocupação central nos trabalhos acadêmicos. A renovação da historiografia, que enfatizou uma nova história dos trabalhadores, preocupada com a experiência da classe operária, superou aquela velha história contada por militantes e provocou um saudável debate na produção historiográfica até a década de 1990. Diante deste contexto, cumpre apontar algumas dificuldades para o exercÃcio de renovação historiográfica e a sugerir alguns caminhos para realização deste esforço.