¿TRABAJO PRECARIO O PRECARIO TRABAJO ENTRE LOS ASALARIADOS DEL AGRONEGOCIO? Análisis de la estructura productiva agrícola en Uruguay

Revista Americana de Empreendedorismo e Inovação

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ISSN: 2674-7170
Editor Chefe: Adilson Anacleto
Início Publicação: 07/07/2019
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

¿TRABAJO PRECARIO O PRECARIO TRABAJO ENTRE LOS ASALARIADOS DEL AGRONEGOCIO? Análisis de la estructura productiva agrícola en Uruguay

Ano: 2020 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: JuAn Ignacio Romero
Autor Correspondente: JuAn Ignacio Romero | [email protected]

Palavras-chave: Agronegocios, asalariados agroindustriales, mercado laboral rural.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na última década, a estrutura de produção agrícola do Uruguai aumentou o investimento produtivo internacional em cadeias produtivas de valor, gerando territórios rurais integrais ao mercado mundial de alimentos, cadeias que representam 69% das exportações. Para isso, essas transformações estão enquadradas na reestruturação do processo capitalista (iniciando processos de maior flexibilidade, descentralização produtiva e inovação tecnológica) e sua integração na produção agrícola. Este trabalho tem como objetivo analisar no mercado de trabalho (como parte desse processo produtivo) as condições de trabalho dos assalariados, considerando as dimensões da análise da qualidade do emprego em três das principais cadeias do agronegócio, como carne, silvicultura e soja que explica 57% das exportações de alimentos do Uruguai. Considera-se necessário discutir esses processos produtivos integrados ao mercado global e as condições de emprego nele geradas. A fonte de dados serão as Pesquisas Domiciliares Contínuas entre 2012 e 2017, uma vez que incorporam territórios rurais e é o período de maior crescimento na produção agro-alimentar. Em suma, as transformações produtivas geradas pelo atual modelo sócio-produtivo, que tipos de empregos gera para seus trabalhadores? observa-se que os trabalhadores assalariados das cadeias do agronegócio, no período analisado, melhoraram a formalidade de seus empregos, mas não implicam necessariamente a melhoria das condições sociais de trabalho ou da qualidade do emprego desempenhado. No período em questão, embora a integração social continue em sua maioria, diminuiu e aumentou a vulnerabilidade social desses trabalhadores e, por outro lado, essas atividades são realizadas em territórios heterogêneos em seu desenvolvimento socioeconômico, que faz parte das condições e Qualidade do emprego mencionada. O processo produtivo das cadeias do agronegócio não gera, por si só, melhorias sociais, econômicas e trabalhistas, em forma de cascata nas condições sócio-trabalhistas de seus trabalhadores e no desenvolvimento do território, mas que, inserido em determinados territórios, pode aprimorar ou aprofundar o processo de desenvolvimento de as mesmas e as condições sóciotrabalhistas e, finalmente, as tendências atuais observadas no aumento da vulnerabilidade social dos empregados levantam se há uma emergência de empregos formais precários.



Resumo Inglês:

The last decade, the agricultural production structure of Uruguay has had an increase in international productive investment in value production chains, generating rural territories integral to the global food market, chains that represent 69% of exports. For this, such transformations contextualized in the restructuring of the capitalist process, (initiating processes of greater flexibility, productive decentralization and technological innovation) and its integration into agricultural production. This work aims to analyze in the labor market (as part of this productive process) the working conditions of employees, considering the dimensions of analysis of quality of employment in three of the main agribusiness chains such as meat, forestry and soybeans that explain 57% of Uruguay's food exports. It considered necessary to discuss these productive processes integrated into the global market, and the employment conditions generated therein. The source of data will be the Continuous Household Surveys between 2012 and 2017, given that they incorporate the rural territories and it is the period of greatest growth in agrifood production. In short, the productive transformations generated by the current socio-productive model, what types of jobs do you generate for your workers? In short, it is observed that the salaried workers of the agribusiness chains during the period analyzed, have improved in the formality of their jobs but does not necessarily imply improving their social working conditions or the quality of the employment performed. In the period in question, although social integration continues to be the majority, it has decreased and increased the social vulnerability of these workers and, on the other hand, such activities are carried out in heterogeneous territories in their socio-economic development, which is part of the conditions and Quality of employment mentioned. The productive process of the agribusiness chains does not generate per se social, economic and labor improvements in the form of a cascade in the socio-labor conditions of its workers and in the development of the territory but that inserted in certain territories can enhance or deepen the process of development of the same and of the socio-labor conditions, and finally, the current trends observed in the increase of the social vulnerability of the employees raise whether there is an emergency of precarious formal jobs.



Resumo Espanhol:

La última década, la estructura productiva agropecuaria del Uruguay ha tenido un aumento en la inversión productiva internacional en cadenas de producción de valor, generando territorios rurales integrantes del mercado global de alimentos, cadenas que representan 69% de las exportaciones. Para ello tales transformaciones se enmarcan en la reestructuración del proceso capitalista, (iniciando procesos de mayor flexibilización, descentralización productiva e innovación tecnológica) y su integración a la producción agropecuaria. Este trabajo pretende analizar en el mercado de trabajo (como parte de dicho proceso productivo) las condiciones laborales de los asalariados, considerando las dimensiones de análisis de calidad de empleo en tres de las principales cadenas de agronegocios como ser las de la carne, forestación y soja que explican el 57% de las exportaciones de alimentos del Uruguay. Se plantea necesario debatir acerca de estos procesos productivos integrados al mercado global, y las condiciones de empleo generadas en las mismas. La fuente de datos serán las Encuestas Continuas de Hogares entre 2012 y 2017, dado que incorporan los territorios rurales y es el período de mayor crecimiento de la producción agroalimentaria. En definitiva, las transformaciones productivas generadas por el actual modelo socioproductivo, ¿qué tipos de empleos genera para sus trabajadores? En definitiva, se observa que los trabajadores asalariados de las cadenas de agronegocios durante el período analizado, han mejorado en la formalidad de sus empleos pero no necesariamente implica mejorar en sus condiciones sociales de trabajo ni en la calidad del empleo realizado. En el período en cuestión, aunque sigue siendo mayoritaria la integración social la misma ha disminuido y aumentó la vulnerabilidad social de dichos trabajadores y por otro lado, tales actividades se llevan adelante en territorios heterogéneos en su desarrollo socioeconómico lo que forma parte de las condiciones y calidad del empleo mencionadas. El proceso productivo de las cadenas de agronegocios no generan per se mejoras sociales, económicas y laborales en forma de cascada en las condiciones sociolaborales de sus trabajadores y en el desarrollo del territorio sino que insertas en determinados territorios pueden potenciar o profundizar el proceso de desarrollo de los mismos y de las condiciones sociolaborales, y por último, las tendencias actuales observadas en el aumento de la vulnerabilidad social de los asalariados plantean si se está ante la emergencia de precarios empleos formales.