O consumo passou por várias mudanças ao longo dos anos, acompanhando de perto os modelos econômicos e as polÃticas de estado das sociedades. Na atualidade, adquiriu um caráter diferenciado associado principalmente à s sensações, ao corpo, ao entretenimento, cada vez mais efêmero e sempre se mantendo paralelo e diretamente ligado à s identidades e status sociais. Dentro do sistema capitalista neoliberal, assume papel central na relação com os homens e seus trabalhos, suas vivências e até mesmo com o sentido de ser, já quase todo indissociável do “terâ€. Este artigo trata da questão contemporânea da sociedade do consumo através de leituras nas áreas da psicanálise e da sociologia; analisa, assim, a prática consumista atual aliada aos objetos de mercado cercados de fantasias, sua relação com o sujeito que espera, passivamente, tudo daquilo que compra e ainda os ideais ilusórios de felicidade que cercam as atividades de mercado, confundindo desejos, necessidades, e prometendo o eterno contentamento aos consumidores. O texto foi composto a partir de um estudo bibliográfico, teórico-reflexivo, além da compreensão e reflexão dos próprios autores sobre o tema e a contemporaneidade.
