Neste trabalho discutirei como se processaram as estratégias colonialistas e os debates que se seguiram. Desde o final do século XIX, a África sofreu uma série de políticas intervencionistas, resultando numa era de catástrofe. As reações enquadravam-se entre três soluções: a submissão, a aliança e o confronto. Devemos observar que a resistência sob a ótica do político, da economia e da religião precisa ser reconsiderada. Para isso, trouxe os exemplos de Kimpa Vita e de Rainha Jinga, no período pré-colonial, para nos ajudar a compreender o fenômeno da resistência na longa duração. Descreverei a resistência de Menelik II contra a empreitada italiana na Etiópia e a ocupação da Namíbia pelas forças alemãs, caracterizada como a primeira grande experiência de campo de concentração e extermínio. Concluirei com a resistência em Moçâmedes, lugar de confronto entre portugueses e nativos liderados pelos sobas.
Palavras-chave: África. Colonização. Resistência.
In this paper I will discuss how the colonialist strategies and the debates that followed were processed. Since the end of the 19th century, Africa has undergone a series of interventionist policies, resulting in an era of catastrophe. The reactions were framed between three solutions: submission, alliance and confrontation. We must note that resistance from the standpoint of politics, economics, and religion must be reconsidered. Tothiseffect, I brought the examples of Kimpa Vita and Queen Jinga,in the pre-colonial period,to help us understand thephenomenon of long-term resistance. I will describe Menelik II's resistance against the Italian initiativein Ethiopia and occupation of Namibia by the German forces, characterized as the first great experience of concentration campsand extermination. I will conclude with the resistance in Moçâmedes, place of confrontation between the Portuguese and natives led by the sobas.]
Keywords: Africa. Colonization. Resistance.
En este artículo discutiré cómo se procesaron las estrategias colonialistas ylos debates subsiguientes. Desde finales del siglo XIX, África ha experimentado una serie de políticas intervencionistas, que han resultado en una era de catástrofes. Las reacciones fueron enmarcadas entre tres soluciones: sumisión, alianza y confrontación. Debemos tener en cuenta que la resistencia desde el punto de vista de la política, la economía y la religión debe reconsiderarse. Para eso, presenté los ejemplos de Kimpa Vita y de reina Jinga en el período precolonial para ayudarnos a comprender el fenómeno de la resistencia a largo plazo. Describiré la resistencia de Menelik II contra la empresa italiana en Etiopía y la ocupación de Namibia por las fuerzas alemanas, caracterizada como la primera gran experiencia del campo de concentración y el exterminio. Concluiré con la resistencia en Moçâmedes, lugar de confrontación entre los portugueses y los nativos liderados por las sobas.
Palabras clave: África. Colonización. Resistencia.