ÁFRICA: das diferenças, dos limites e os avanços das ações de resistência

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Universidade Estadual do Maranhão, Curso de História, Campus Paulo VI, Bairro Tirirical
São Luís / MA
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Telefone: (98) 3245-6141
ISSN: 18088031
Editor Chefe: Marcelo Cheche Galves
Início Publicação: 13/04/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

ÁFRICA: das diferenças, dos limites e os avanços das ações de resistência

Ano: 2020 | Volume: 17 | Número: 30
Autores: RENATO DA SILVA MELO
Autor Correspondente: RENATO DA SILVA MELO | [email protected]

Palavras-chave: África. Colonização. Resistência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste trabalho discutirei como se processaram as estratégias colonialistas e os debates que se seguiram.  Desde  o  final  do  século  XIX,  a  África  sofreu  uma  série  de  políticas  intervencionistas, resultando  numa  era  de  catástrofe. As  reações  enquadravam-se  entre  três  soluções:  a  submissão,  a aliança  e  o  confronto.  Devemos  observar que  a  resistência  sob  a  ótica  do  político,  da  economia  e  da religião precisa ser reconsiderada. Para isso, trouxe os exemplos de Kimpa Vita e de Rainha Jinga, no período  pré-colonial,  para  nos  ajudar  a  compreender  o  fenômeno  da  resistência  na  longa  duração. Descreverei  a  resistência  de  Menelik  II  contra  a  empreitada  italiana  na  Etiópia  e  a  ocupação  da Namíbia  pelas  forças  alemãs,  caracterizada  como  a  primeira  grande  experiência  de  campo  de concentração  e  extermínio.  Concluirei  com  a  resistência  em  Moçâmedes,  lugar  de  confronto  entre portugueses e nativos liderados pelos sobas.

Palavras-chave: África. Colonização. Resistência.



Resumo Inglês:

In this paper I will discuss how the colonialist strategies and the debates that followed were processed. Since the end of the 19th century, Africa has undergone a series of interventionist policies, resulting  in  an  era  of  catastrophe.  The  reactions  were  framed  between  three  solutions:  submission, alliance  and  confrontation.  We  must  note  that  resistance  from  the  standpoint  of  politics,  economics, and  religion  must  be  reconsidered. Tothiseffect,  I  brought  the  examples  of  Kimpa  Vita  and  Queen Jinga,in the pre-colonial period,to help us understand thephenomenon of long-term resistance. I will describe Menelik II's resistance against the Italian initiativein Ethiopia and occupation of Namibia by the   German   forces,   characterized   as   the   first   great   experience   of   concentration   campsand extermination. I will conclude  with the  resistance in Moçâmedes,  place of confrontation between the Portuguese and natives led by the sobas.]

Keywords: Africa. Colonization. Resistance.
 



Resumo Espanhol:

En  este  artículo  discutiré  cómo  se  procesaron  las  estrategias  colonialistas  ylos  debates subsiguientes.   Desde   finales   del   siglo   XIX,   África   ha   experimentado   una   serie   de   políticas intervencionistas, que han resultado en una era de catástrofes. Las reacciones fueron enmarcadas entre tres soluciones: sumisión, alianza y confrontación. Debemos tener en cuenta que la resistencia desde el punto  de  vista  de  la  política,  la  economía  y  la  religión  debe  reconsiderarse.  Para  eso,  presenté  los ejemplos  de  Kimpa  Vita  y  de  reina  Jinga  en  el  período  precolonial  para  ayudarnos  a  comprender  el fenómeno  de  la  resistencia  a  largo  plazo.  Describiré  la  resistencia  de  Menelik  II  contra  la  empresa italiana en Etiopía y la ocupación de Namibia por las fuerzas alemanas, caracterizada como la primera gran  experiencia  del  campo  de  concentración  y  el  exterminio.  Concluiré  con  la  resistencia  en Moçâmedes, lugar de confrontación entre los portugueses y los nativos liderados por las sobas.

Palabras clave: África. Colonización. Resistencia.