A produção de conhecimento sobre África, com a metodologia daquilo que se convencionou chamar “rigor científico”, se confunde com o desenvolvimento das ciências humanas na Europa e nos Estados Unidos entre os finais do século XIX e início do século XX. Enquanto produção de conhecimento humano esses estudos também se confundem com os acontecimentos de sua época que moldavam não só as experiências desses cientistas, como também as expectativas em torno si mesmos e de seus objetos – no caso, as populações do continente africano. Portanto, o objetivo deste artigo é compreender, no desenvolvimento dessas ciências, as práticas discursivas que demarcaram a suposta “natureza africana”.
The production of knowledge about Africa, with the methodology of what came to be called “scientific rigor”, is intertwined with the development of the humanities in Europe and the United States between the late nineteenth century and early twentieth century. While production of human knowledge these studies also are confused by the events of his day that shaped not only the experiences of these scientists, as well as expectations for themselves and their objects – in this case the people of the African continent. Therefore, the aim of this article is to understand the development of these sciences discursive practices that demarcated the supposed “African nature”.