Área aberta como conflito entre pedagogia(s) e arquitectura

Periferia

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ISSN: 19849540
Editor Chefe: Ivan Amaro e Dilton Ribeiro Couto Junior
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Área aberta como conflito entre pedagogia(s) e arquitectura

Ano: 2010 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Miguel Martinho
Autor Correspondente: Miguel Martinho | [email protected]

Palavras-chave: escola de área aberta; pedagogia; arquitetura; Escola da Ponte;

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende "explorar" algumas explicações para a falta de sucesso das escolas de área aberta
em Portugal. Mais do que contar a história deste tipo de escolas, uma das pretensões foi ilustrar
algumas dificuldades e, de algum modo, as razões que conduziram a transformações radicais do espaço
físico e pedagógico originalmente proposto para este tipo de organizações educacionais.Procuramos
apontar alguns elementos que contribuíram para esse aparente "fracasso" (falta de estabilidade das
equipes docentes, número excessivo de alunos por professor, inexistência de experiências piloto, dentre
outros). As escolas de área aberta foram amplamente contestadas em Portugal. Muitos professores,
administradores e até encarregados de educação consideram este modelo de escola inapropriado e por
isso um "fracasso". Recentemente, no entanto, a Escola da Ponte, uma das escolas de área aberta que
"sobreviveu", foi reconhecida num guia sobre experiências inovadoras. Curiosamente, uma das
principais razões do sucesso desta escola, na opinião de elementos da equipa docente, é precisamente o
seu design em área aberta.