A ÁRVORE DA VIDA, O MYMBA KUERA E O DILÚVIO NA TRÍPLICE FRONTEIRA

Ideação

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ISSN: 15186911
Editor Chefe: Fernando José Martins
Início Publicação: 31/12/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A ÁRVORE DA VIDA, O MYMBA KUERA E O DILÚVIO NA TRÍPLICE FRONTEIRA

Ano: 2014 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Mac Donald Fernandes Bernal José Carlos dos Santos
Autor Correspondente: Mac Donald Fernandes Bernal1 José Carlos dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Remanescentes. Fronteiras. Imaginário. Simbologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto resulta de uma pesquisa em desenvolvimento sobre evocações culturais de remanescentes da cultura guarani na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Aportado em discussões da antropologia, sociologia e história, o texto concentra-se em enfocar algumas imagens recorrentes no momento da formação do reservatório do lago de Itaipu, demonstrando a rearticulação de saberes mediante a evocação de imagens culturalmente significativas regionalmente, como a árvore, o artesanato, o dilúvio, dentre outras. Fontes iconográficas, memórias narradas e escritas são usadas como meio de demonstrar a experiência cotidiana de tecer o dia a dia na tarefa de sobrevivência de índios Pai-Tavytera ou Kaiowa, Mbÿá e os Ñandeva, todos os que foram desalojados no momento de formação do Lago Internacional de Itaipu.



Resumo Inglês:

The text is the result of an ongoing research on cultural evocations of the Guarani culture remnants in the triple border among Brazil, Paraguay and Argentina. With the contribution of discussions about anthropology, sociology and history, the text focuses on some recurring images of Itaipu lake’s reservoir, demonstrating the rearticulation of knowledge through the evocation of culturally significant images regionally, like the trees, the craft, the flood, among others. Iconographic sources, written and narrated memories are used as a means of demonstrating the everyday experience of weaving the daily task of Pai-Tavytera or Kaiowa, Mbÿá and Ñandeva’s Indians, all who became homeless at the time that Itaipu’s International Lake was formed.