É pra falar de gênero sim: considerações teóricas e práticas sobre a importância de uma educação antissexista nos institutos federais

Vértices (Campos dos Goitacazes)

Endereço:
Rua Coronel Walter Kramer - 357 - Parque Santo Antônio
Campos dos Goytacazes / RJ
28080-565
Site: http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/about
Telefone: (22) 2737-5648
ISSN: 1809-2667
Editor Chefe: Inez Barcellos de Andrade
Início Publicação: 01/10/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

É pra falar de gênero sim: considerações teóricas e práticas sobre a importância de uma educação antissexista nos institutos federais

Ano: 2021 | Volume: 23 | Número: 3
Autores: Alice de Araujo Nascimento Pereira, Camila França Barros, Olivia de Melo Fonseca
Autor Correspondente: Alice de Araujo Nascimento Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Antissexista, Educação, Escola Pública, Gênero, Diversidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A escola não é um espaço neutro, ela é povoada por sujeitos que possuem marcas de identidade de gênero, raça, classe e orientação sexual, entre outras. A negação de que vivemos numa sociedade que explora e exclui mulheres, negros, a população LGBTQIA+, os pobres, mostra como a escola pode ser o local onde essas opressões são perpetuadas. A educação sexista cria e dissemina as opressões ao mesmo tempo que é calcada nelas; por conseguinte, não pode ser uma educação libertadora, como defendida por Paulo Freire. Porém, a educação pode e deve ter um papel importante a desempenhar no combate às desigualdades e na construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é fundamental discutirmos as teorias e práticas de uma educação antissexista. Através de uma análise bibliográfica sobre o tema e relato de experiências no âmbito do Instituto Federal Fluminense, pautaremos a metodologia desse artigo. O objetivo principal deste trabalho é se debruçar sobre ações concretas de uma educação feminista, libertária e afirmativa, que traz à tona as angústias subjetivas e os conflitos coletivos que, desde muito antes da pandemia, afligem-nos e que deixarão marcas profundas em nossa geração.



Resumo Inglês:

School is not a neutral space - it is populated by subjects who have marks of gender identity, race, class and sexual orientation, among others. The denial that we live in a society that exploits and excludes women, people of color, LGBTQIA+ population, the poor, shows how school system can be the place where these oppressions are perpetuated. Sexist education creates and disseminates oppressions while being grounded upon them; therefore, it cannot be a liberating education, as defended by Paulo Freire. However, education can and must play an important role in combating inequality and building a more just society. That is why it is essential to discuss the theories and practices of an anti-sexist education. The methodology is based on a review of the literature and report of experiences within the Federal Fluminense Institute. The main goal of this article is to focus on concrete actions of a feminist, libertarian and affirmative education, which reveals the subjective anxieties and collective conflicts that, since long before the pandemic, has afflicted us and that will leave profound marks on our generation.



Resumo Espanhol:

 La escuela no es un espacio neutral, está poblado por sujetos que tienen señas de identidad de género, raza, clase y orientación sexual, entre otros. La negación de que vivimos en una sociedad que explota y excluye a las mujeres, los negros, la población LGBTQIA+, los pobres, muestra cómo la escuela puede ser el lugar donde se perpetúan estas opresiones. La educación sexista crea y difunde opresiones mientras en ellas se funda y, por lo tanto, no puede ser una educación liberadora, como defiende Paulo Freire. Sin embargo, la educación puede y debe desempeñar un papel importante en la lucha contra la desigualdad y la construcción de una sociedad más justa. Por eso es fundamental discutir las teorías y prácticas de la educación no sexista. Mediante un análisis bibliográfico sobre el tema y relato de experiencias en el ámbito del Instituto Federal Fluminense, orientamos la metodología de este artículo. El objetivo principal de este trabajo es enfocar acciones concretas de una educación feminista, libertaria y afirmativa, que desvele las ansiedades subjetivas y los conflictos colectivos que, desde mucho antes de la pandemia, nos afligieron y que dejarán profundas huellas en nuestra generación.