Michel Foucault defende a tese de que o homem é uma invenção recente e com morte
anunciada. Neste artigo, apresentaremos a leitura que Foucault fez da Antropologia do ponto de
vista pragmático, de Kant, sua Tese complementar, como fundamento para a tese de nascimento
e morte do sujeito. A filosofia de Foucault será apresentada como um capÃtulo do kantismo, uma
crÃtica da razão antropológica que tem raÃzes na leitura que Heidegger faz de Kant. Mais do que
identificar influências nas produções dessas filosofias, interessa-nos fundamentar a complexa
problemática antropológica que atravessa a filosofia contemporânea e também a psicanálise.