Para além do mau gosto, da ornamentação excessiva, da sentimentalidade desmesurada de algumas das camadas populares e dos falsos originais daqueles que concorrem rumo ao pódio artÃstico-social, o kitsch pode ser compreendido como uma “forma†dinâmica na experiência contemporânea. Argumentamos aqui a favor da construção de um instrumental teórico-metodológico comum a algumas das lógicas da estética popular e práticas artÃsticas e/ou tecnológicas atuais. Tal instrumental é proposto a partir da articulação de eixos conceituais derivados das lógicas do empilhamento, da heterogeneidade, da sedimentação, da transposição e do deslocamento e das noções de alegoria e bricolagem.