Neste artigo, travamos um debate em torno do que definimos como decadência ou ontologia de uma perversidade midiática dentro da cultura pop, por meio da análise de quatro personagens (ou ícones). São eles: Norma Desmond (Crepúsculo dos Deuses, filme de 1950), Toni Roy Show (conto de João Antônio), BoJack Horseman (personagem da série homônima de 2014) e a cantora Lana Del Rey, com seu videoclipe Blue Velvet. Trabalhamos a ideia de que os personagens são exemplos de um mesmo sufocamento, que torna autômato e hermético um processo de fabricação e destruição de ícones midiáticos. Orquestramos metodologicamente tais questões por meio de três categorias analíticas (melodrama, frivolidade e semblante da melancolia), que nos levam a perceber o funcionamento dessa decadência, símbolo de operação do pop.
In this article, we set a debate over what we define as decadence or ontology of a media perversity within pop culture, through the analysis of four characters (or icons). They are: Norma Desmond (Sunset Boulevard, a 1950s movie), Toni Roy Show (a short story from João Antônio), BoJack Horseman (character from a 2014 series of the same name) and singer Lana Del Rey with her Blue Velvet music video. We work with the idea that the characters are examples of the same suffocation, which makes a process of making and destroying media icons automaton and hermetic. We methodologically orchestrated these issues through three analytical categories (melodrama, frivolity and the visage of melancholy), which lead us to perceive the working of this decadence, symbolic of pop's operation.
En este artículo, tenemos un debate sobre lo que definimos como la decadencia u ontología de una perversidad mediática dentro de la cultura pop, a través del análisis de cuatro personajes (o íconos). Ellos son: Norma Desmond (Crepúsculo de los Dioses, película de 1950), Toni Roy Show (cuento de João Antônio), BoJack Horseman (personaje de la serie homónima de 2014) y la cantante Lana Del Rey, con su video clip Blue Velvet. Trabajamos con la idea de que los personajes son ejemplos de una misma asfixia, lo que hace con que un proceso de fabricación y destrucción de iconos mediáticos sea autómata y hermético. Organizamos metodológicamente estos temas a través de tres categorías analíticas (melodrama, frivolidad y semblante de melancolía), que nos llevan a percibir el funcionamiento de esta decadencia, un símbolo de la operación del pop.