ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA PARA DIFERENTES MESORREGIÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA PARA DIFERENTES MESORREGIÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Ano: 2016 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: J. O. Alves, P. C. Pereira, M. G. Queiroz, T. G. F. Silva, J. M. S. Ferreira, G. N. Araújo Júnior
Autor Correspondente: J. O. Alves | [email protected]

Palavras-chave: Anomalia, Chuva, Pernambuco.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Uma das formas de estudar a precipitação pluviométrica é através de Índices de Anomalia de Chuva (IAC), que ajudam a monitorar anos de seca e chuva excessiva, permitindo averiguar os impactos que o clima global causa sobre a distribuição pluviométrica do local. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou analisar IAC em quatro municípios de diferentes mesorregiões do Estado de Pernambuco, evidenciando os anos de seca e de chuva. Para realização desta pesquisa, foram selecionados os municípios: Barreiros, Caruaru, Floresta e Petrolina, das mesorregiões da Zona da Mata, Agreste, Sertão Pernambucano e Sertão do São Francisco, respectivamente. Os dados de precipitação das séries históricas de cada localidade foram obtidos na Agência Pernambucana de Águas e Clima. Com os dados, foram realizados os cálculos do IAC positivo e negativo, com base na normal climatológica e médias dos 10 anos de máximas e mínimas precipitações e, em sequência, houve a classificação de anos secos e úmidos de acordo com as classes de intensidade do IAC.  Dentre os municípios analisados, Barreiros foi o mais úmido, reflexo da precipitação média anual (2026,79 mm) com o IAC variando entre -5,76 e 6,03. Para Caruaru, ocorreram 33 anos com desvios negativos e 25 com desvios positivos e o IAC variou entre -3,99 e 4,06. Em Floresta, o IAC variou entre -4,82 e 7,69 e ocorreu 1 ano extremamente úmido e 2 extremamente secos. E, em Petrolina, ocorreram 5 anos extremamente úmidos e 1 extremamente seco, sendo que o IAC oscilou entre 5,31 e 7,24. Conclui-se que a utilização do IAC, positivos e negativos, para as cidades analisadas, garante um resultado mais preciso do índice, refletindo em um planejamento agrícola mais elaborado para essas cidades. Sendo que a elevada quantidade de anos que apresentaram IAC negativo, para esses municípios, somada a significativa oscilação entre os anos úmidos e secos das series históricas, caracterizam essas localidades como instáveis para a produção agrícola de sequeiro.