Índice de Desenvolvimento Humano Eficiente e Sustentável (IDHES): Uma Proposta Alternativa

Argumentos

Endereço:
Avenida Rui Braga - Vila Mauricéia
Montes Claros / MG
39401-089
Site: http://www.periodicos.unimontes.br/argumentos
Telefone: (38) 3229-8039
ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

Índice de Desenvolvimento Humano Eficiente e Sustentável (IDHES): Uma Proposta Alternativa

Ano: 2021 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: Thiago Costa Soares Cassiano Ricardo Dalberto Liana Bohn
Autor Correspondente: Soares, T. C. | [email protected]

Palavras-chave: Análise envoltória de dados, meta-fronteira, eficiência ambiental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o indicador mais comumente utilizado para se mensurar o nível de desenvolvimento de um país. Contudo, vem sendo alvo de várias considerações na literatura, ensejando propostas alternativas, que incorporem outras dimensões em seu cálculo. O presente trabalho se enquadra nessa linha, objetivando incluir uma medida de eficiência aos componentes do IDH. Tal eficiência diz respeito à utilização de recursos no âmbito da educação e da saúde, e também da emissão de dióxido de carbono (CO2), de modo que países que possuam melhor capacidade de aplicação de fatores produtivos obtenham não somente indicadores de eficiência mais elevados, mas também maiores valores do novo índice de desenvolvimento, o IDHES – Índice de Desenvolvimento Humano Eficiente e Sustentável. Os resultados apontam que poucos países são completamente eficientes, e que os países de maior renda tendem a conseguir alocar melhor os recursos disponíveis, caracterizando um ciclo de reforço positivo ao desenvolvimento no longo prazo – força que ainda precisa ser desencadeada nos países de baixa renda.



Resumo Inglês:

The Human Development Index (HDI) is the most common indicator used to measure the development level of a country. However, in order to incorporate other dimensions in its calculation, the HDI has been received several considerations in the literature. In this sense, this paper proposes to include a new component into the HDI to consider the technical efficiency indicators in a sample of 66 countries. For this, we incorporated into the HDI some variables that represent the quality of resources allocation in education and health, as well as the performance of managing carbon dioxide emissions. So, the countries that have better ability for applying resources in these areas would be able to obtain a higher value in the new development index, the ESHDI - Efficient and Sustainable Human Development Index. The results highlighted that a few countries are completely efficient, and countries with higher incomes are more efficient and developed than the others. We concluded that might exist a positive reinforcement cycle in the developed countries, in which higher income could stimulate better resource allocation and human development as well. This possible cycle should be also triggered in developing countries. 



Resumo Espanhol:

El Índice de Desarrollo Humano (IDH) es el indicador más común utilizado para medir el nivel de desarrollo de un país. Sin embargo, para incorporar otras dimensiones en su cálculo, el IDH ha recibido varias consideraciones en la literatura. En este sentido, este trabajo propone incluir un nuevo componente en el IDH para considerar los indicadores de eficiencia técnica en una muestra de 66 países. Para ello, incorporamos al IDH algunas variables que representan la calidad de la asignación de recursos en educación y salud, así como el desempeño en la gestión de las emisiones de dióxido de carbono. Así, los países que tengan mejor capacidad para aplicar recursos en estas áreas podrían obtener un valor más alto en el nuevo índice de desarrollo, el ESHDI - Índice de Desarrollo Humano Eficiente y Sostenible. Los resultados destacaron que unos pocos países son completamente eficientes y los países con mayores ingresos son más eficientes y desarrollados que los demás. Llegamos a la conclusión de que podría existir un ciclo de refuerzo positivo en los países desarrollados, en el que un mayor ingreso podría estimular una mejor asignación de recursos y también el desarrollo humano. Este posible ciclo también debería activarse en los países en desarrollo