A última coisa humana? a música na fronteira entre humanidade e animalidade
Proa
A última coisa humana? a música na fronteira entre humanidade e animalidade
Autor Correspondente: Andreia Marin | [email protected]
Palavras-chave: Animalidade, Humanindade, Música, Indeterminação
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente texto é tecido nas inquietações sobre o limiar entre humanidade e animalidade. Depois das discussões sobre a linguagem, a modulação das emoções, a consciência da morte e a própria razão, identifica-se um resto que continua a ser defendido por alguns como característica exclusivamente humana: a música. As reflexões aqui apresentadas: têm origem na dissociação entre reprodução/imitação e produção musical, a partir de uma assertiva de D’Arezzo; ganham reforço nas provocações de Chabanon sobre o caráter não-imitativo da música e suas condições nos animais, selvagens e crianças; encaminham-se para as ideias de Derrida, de onde são destacadas as distinções entre bestialidade e soberania e a crítica ao singular genérico animal, e de Merleau-Ponty, com os conceitos de mundo percebido e Unwelt.