“... DEFENDEREI OS PRINCÍPIOS E AFRONTO AS CONSEQUÊNCIAS...”:OS INFORMES PRESIDENCIAIS DE GUSTAVO DÍAZ ORDAZ, O INIMIGO INTERNO E A REPRESSÃO, 1964-1970.

Opsis

Endereço:
AV. DR. LAMARTINE PINTO DE AVELAR 1120 Caixa Postal: 536
Catalão / GO
75704120
Site: http://www.revistas.ufg.br/index.php/opsis
Telefone: (64) 3441-5309
ISSN: 15193276
Editor Chefe: Teresinha Maria Duarte
Início Publicação: 30/04/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

“... DEFENDEREI OS PRINCÍPIOS E AFRONTO AS CONSEQUÊNCIAS...”:OS INFORMES PRESIDENCIAIS DE GUSTAVO DÍAZ ORDAZ, O INIMIGO INTERNO E A REPRESSÃO, 1964-1970.

Ano: 2014 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: A. C. J. Galván
Autor Correspondente: A. C. J. Galván | [email protected]

Palavras-chave: informes presidenciais, nacionalismo revolucionário, Doutrina de Segurança Nacional, violência institucional, guerrilha.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo da ideia de que 1964 significou para México, o trânsito de
um Estado autoritário para um de tipo contra insurgente, propomos no trabalho
a análise dos informes presidenciais emitidos sucessivamente cada 1º de
setembro perante o Congresso da União, conformado por Deputados e Senadores,
correspondentes ao sexênio de Gustavo Díaz Ordaz (1964-1970). A partir
de ditos informes tentaremos salientar os elementos que demonstrariam a assimilação
da Doutrina de Segurança Nacional dos Estados Unidos, focando-nos
no referente à política interna, sublinhando três aspectos. Em primeiro lugar, o
“nacionalismo revolucionário”, que segundo nossa hipótese, possibilitou que a
adopção da ideologia estadunidense não fosse explícita, gerando dinâmicas repressivas
(qualitativas, não quantitativas) semelhantes às vivenciadas nas ditaduras
latino-americanas; sendo que México tem sido considerado historicamente
como uma democracia exemplar, civil, alheia às guerras sujas resultantes tanto da
radicalização das organizações de esquerda, como à escalada de violência institucional,
e claro, aos golpes de Estado que comoveram o continente na segunda
metade do século XX. Em segundo lugar, as características do “inimigo interno”
mexicano. E por último, as formas nas que se expressou e legitimou o uso da
repressão para a contenção do movimento social e armado mexicano.



Resumo Inglês:

Starting from the notion that 1964 saw the transition of Mexico from
that of an authoritarian state to one of counterinsurgency, we propose in this
paper the analysis of presidential reports issued annually on September 1st to the
Congress of the Union, composed of deputies and senators, by the presidency
of Gustavo Díaz Ordaz (1964-1970). From these reports, we attempt to highlight
items that demonstrate the assimilation of the Security Doctrine of the
United States, focusing on domestic policy and highlighting three aspects: first,
“revolutionary nationalism,” which according to our hypothesis, enabled the
adoption of the American ideology which was not explicit, generating repressive
dynamics (qualitative, not quantitative) similar to those experienced in Latin
American dictatorships. Nevertheless, Mexico has been historically regarded as
an exemplary civil democracy, disconnected from the ‘dirty’ wars that resulted
from both the radicalization of leftist organizations and the escalation of state
violence, and of course, from the coups that shook the continent in the second
half of twentieth century; second, the characteristics of the “domestic enemy”;
and finally, the ways in which the expression and use of repression to contain the
Mexican social and armed movement was legitimized.



Resumo Espanhol:

Partiendo de la idea de que 1964 significó para México, el tránsito de
un Estado autoritario hacia uno de tipo contrainsurgente, proponemos en este
trabajo el análisis de los informes presidenciales emitidos sucesivamente cada
1º de septiembre ante el Congreso de la Unión, conformado por Diputados y
Senadores, correspondientes al sexenio de Gustavo Díaz Ordaz (1964-1970). A
partir de dichos informes intentaremos resaltar los elementos que demostrarían
la asimilación de la Doctrina de Seguridad de los Estados Unidos, enfocándonos
en lo referente a la política interna, resaltando tres aspectos. En primer lugar,
el “nacionalismo revolucionario”, que según nuestra hipótesis, posibilitó que
la adopción de la ideología estadounidense no fuera explícita, generando dinámicas
represivas (cualitativas, no cuantitativas) similares a las vivenciadas en las
dictaduras latinoamericanas; siendo que México ha sido considerado históricamente
como una democracia ejemplar, civil, ajena a las guerras sucias resultantes
tanto de la radicalización de las organizaciones de izquierda, como a la escalada
de violencia institucional, y claro, a los golpes de Estado que conmovieron el
continente en la segunda mitad del siglo XX. En segundo lugar, las características
del “enemigo interno” mexicano. Y por último, las formas en las que se
expresó y se legitimó el uso de la represión para la contención del movimiento
social y armado mexicano.