“... E o fogo imortal de uma mística”: literatura, política e linguagem na construção do paradigma integralista por Plínio Salgado, 1927-1937

Revista Faces de Clio

Endereço:
Rua José Lourenço KelmerRua José Lourenço Kelmer, S/Nº - São Pedro
Juiz de Fora / MG
36036-900
Site: https://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/
Telefone: (24) 9881-9747
ISSN: 2359-4489
Editor Chefe: Bárbara Ferreira Fernandes
Início Publicação: 01/01/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

“... E o fogo imortal de uma mística”: literatura, política e linguagem na construção do paradigma integralista por Plínio Salgado, 1927-1937

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Pedro Ivo Dias Tanagino
Autor Correspondente: Pedro Ivo Dias Tanagino | [email protected]

Palavras-chave: integralismo, historiografia, Plínio Salgado

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo aborda aspectos particulares das linguagens políticas utilizadas na construção teórica e metodológica do integralismo brasileiro, através de uma seleção de textos escritos entre 1927 e 1937 por Plínio Salgado, fundador e Chefe Nacional da Ação Integralista Brasileira (AIB). A discussão sobre os usos da linguagem no integralismo nos conduzem às discussões acerca do papel fundamental que o mito assume nos vocabulários políticos do entre guerras, enquanto uma das maiores características dos movimentos de massa do período, como a AIB. Analisando o “paradigma linguístico” e o “paradigma mítico-religioso”, esperamos contribuir com os estudos que buscam compreender o “paradigma integralista” de construção do conhecimento, aproximando as dimensões da História Política e Social aos debates sobre História da Ciência, Historiografia e Teoria da História.



Resumo Inglês:

This article discusses the political languages used in the theoretical and methodological construction of the Brazilian Integralism, through a selection of texts written between 1927 and 1937 by Plinio Salgado, founder and head of AçãoIntegralistaBrasileira (AIB). The discussion on the uses of language in Integralism lead us to discussions about the key role that myth takes in the interwar political vocabularies, as one of the greatest features of the mass movements of the period, such as AIB. Analyzing the "linguistic paradigm" and "the mythical-religious paradigm", we hope to contribute to studies that seek to understand the "integralist paradigm" of knowledge construction.