“A Peste” (Albert Camus): a solidariedade entre a vida e a morte

Revista Psicologia em Pesquisa

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ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

“A Peste” (Albert Camus): a solidariedade entre a vida e a morte

Ano: 2023 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: G. Leva, R. Fulan
Autor Correspondente: G. Leva | [email protected]

Palavras-chave: A Peste, existencialismo, revolta, compaixão, Albert Camus.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Propomos uma leitura da obra A Peste, de Albert Camus, sob a perspectiva de uma ética na luta contra a morte, baseada na compaixão e solidariedade. Na obra, vemos a transição do pensamento de Camus do absurdo à fase da revolta, a passagem do ponto de vista do “Eu” à perspectiva do “Nós”, da ausência à necessidade de vínculos na luta do homem contra a morte. Essa luta é formada por pessoas comuns, sem heróis, sem metafísica, combatida com armas modestas e baseada na manutenção da lucidez diante da peste, bem como na obstinação de não cair no desespero.



Resumo Inglês:

We propose a reading of the work The Plague, by Albert Camus, from the perspective of an ethics of the fight against death, based on compassion and solidarity. In the work, we see the transition of Camus' thinking from the absurd to the phase of the revolt, the passage from the point of view of “I” to the perspective of “Us”, from the absence to the need for bonds in man's struggle against death. This fight is formed by common people, without heroes, without metaphysics, fought with modest weapons and based on the maintenance of lucidity in the face of the plague, as well as the obstinacy of not falling into despair.



Resumo Espanhol:

Proponemos una lectura de la obra La Peste, de Albert Camus, desde la perspectiva de una ética en la lucha contra la muerte, basada en la compasión y la solidaridad. En la obra, vemos la transición del pensamiento de Camus del absurdo a la fase de revuelta, el paso del punto de vista del "Yo" a la perspectiva del "Nosotros", desde la ausencia hasta la necesidad de vínculos en la lucha del hombre contra la muerte. Esta lucha es dada por gente común, sin héroes, sin metafísica, peleada con armas modestas y está basada en el mantenimiento de la lucidez ante la peste, así como en la obstinación de no caer en la desesperación.