“A VÊNUS DE ILLE”, DE PROSPER MÉRIMÉE, “LA AJORCA DE ORO”, DE GUSTAVO A. BÉCQUER, E “CHAC MOOL”, DE CARLOS FUENTES: TRÊS ESTÁTUAS VIVAS NA LITERATURA FANTÁSTICA

Estação Literária

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ISSN: 19831048
Editor Chefe: Mateus Fernando de Oliveira
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Letras

“A VÊNUS DE ILLE”, DE PROSPER MÉRIMÉE, “LA AJORCA DE ORO”, DE GUSTAVO A. BÉCQUER, E “CHAC MOOL”, DE CARLOS FUENTES: TRÊS ESTÁTUAS VIVAS NA LITERATURA FANTÁSTICA

Ano: 2011 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Wanderlan da Silva Alves
Autor Correspondente: Wanderlan da Silva Alves | [email protected]

Palavras-chave: Prosper Mérimée, Gustavo Adolfo Bécquer, Carlos Fuentes, Literatura fantástica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Analisamos os contos “A Vênus de Ille”, do francês Prosper Mérimée, “La ajorca de oro”, do espanhol Gustavo Adolfo Bécquer, e “Chac Mool”, do mexicano Carlos Fuentes. O artigo visa a mostrar a configuração particular que cada um dos contos apresenta, apesar de os três se constituírem por meio de um mesmo motivo narrativo: a mobilização de um ánima. Desse modo, o recurso ao fantástico assume matizes distintos em cada um deles – fantástico, em Mérimée, estranho, em Bécquer, (Todorov 2006) e real maravilhoso em Fuentes (Chiampi 1980). Tais contos resultam em manifestações críticas de movimentos estéticos particulares, vinculando-se a diferentes épocas.



Resumo Inglês:

We analyze the short-stories ‘La Vénus d’Ille’, by French Prosper Mérimée, ‘La ajorca de oro’, by Spanish Gustavo Adolfo Bécquer, and ‘Chac Mool’, by Mexican Carlos Fuentes. This paper aims to show that each short-story presents a singular narrative configuration, although the texts are written through use of a similar narrative aspect: the ánima (living statues). Then, the fantastic genre gets a singular configuration in each short-story – fantastic in the Mérimée’s short-story, uncanny in the Bécquer’s short-story (Todorov 2006), and marvelous realism in the Fuentes’ short-story (Chiampi 1980). So these narratives create critical configurations of the relationships between their age and their aesthetic approaches.