O objetivo deste artigo, como expresso em seu título, é discutir a tradução de “Aby Warburg e Il dialogo tra estetica, biologia e fisiologia” (2012), de Vittorio Gallese. A tradução é precedida por uma introdução ao texto, que evidencia a conexão entre o historiador da arte alemão Aby Warburg (1866- 1929) e a recepção do seu pensamento na Itália desde o início do século XX até a perspectiva atual do neurocientista italiano Vittorio Gallese. O autor faz parte do grupo de pesquisadores que, na década de 1990, estava envolvido na descoberta do “neurônio-espelho”, que acabou por aproximar os interesses dessa área aos estudos estético-artísticos, como defenderá Gallese, tendo em vista a problemática comum das sobrevivências das expressões e memórias individual e coletiva - das imagens e dos gestos –, questão que está em consonância, também, com o projeto warburguiano. Para tanto, Gallese apresenta seu conceito de “simulação encarnada” como um novo modelo de percepção das imagens, que coincide com a noção de “empatia” em Warburg, mas não se esgota nela.
Lo scopo di questo articolo, come indicato dal titolo, è discutere la traduzione di “Aby Warburg e Il dialogo tra estetica, biologia e fisiologia” (2012) di Vittorio Gallese. La traduzione è preceduta da una introduzione, che cerca di evidenziare la connessione tra lo storico dell’arte tedesco Aby Warburg (1866- 1929) e la ricezione del pensiero warburghiano in Italia, dall’inizio del XX secolo fino alla prospettiva attuale svolta dal neuroscienziato italiano Vittorio Gallese. L’autore è parte di un gruppo di ricercatori che negli anni 90 scoprì i “neuroni specchio”, evento che avvicinò gli interessi di questo campo agli studi artistici e dell’estetica, come sosterrà Gallese, a partire dalla problematica comune delle sopravvivenze delle espressioni e delle memorie individuale e collettiva – delle immagini e dei gesti -, la cui questione è in consonanza col progetto warburghiano. A tale scopo Gallese presenta il suo concetto “simulazione incarnata” come un nuovo modello di percezione delle immagini, che coincide con la nozione di “empatia” di Warburg, senza esaurirsi in essa.