Tendo em vista a efemeridade da cena teatral, que se esvai entre o cerrar das cortinas após cada apresentação, propomos tomar para nossa análise as crÃticas teatrais, por serem registros que sobrevivem à s intempéries do tempo e por acreditarmos que elas nos possibilitam compreender minúcias das encenações que não encontramos em outros materiais de pesquisa. Aqui iremos trabalhar com as crÃticas sobre a encenação de O percevejo (em 1981 no Teatro Dulcina, do Rio de Janeiro, e em 1983 no Sesc Pompeia, em São Paulo), texto escrito pelo poeta russo VladÃmir Maiakóvski (1893-1930) em 1928, traduzido e levado aos palcos brasileiros pelo diretor LuÃs Antonio Martinez Corrêa (1950-1987).
Considering the ephemeral nature of the theater scene, fading away when curtains are drawn after each performance, we analyze theatre criticism, weathered survivors that enable understanding of staging details not found in other research materials. Here we work with criticism of the staging of The Bedbug (1981, Dulcina theater, Rio de Janeiro; 1983, Sesc Pompeia theater, São Paulo), written by the Russian poet VladÃmir Maiakóvski (1893-1930) in 1928, translated and staged in Brazil by stage director LuÃs Antonio Martinez Corrêa (1950-1987).