“Com o celular é 24 horas no ar”: sobre relações de gênero e apropriação de tecnologias móveis em camadas populares

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

“Com o celular é 24 horas no ar”: sobre relações de gênero e apropriação de tecnologias móveis em camadas populares

Ano: 2012 | Volume: 0 | Número: 27
Autores: Sandra Rubia Silva
Autor Correspondente: Sandra Rubia Silva | [email protected]

Palavras-chave: telefones celulares, relações de gênero, grupos populares

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de uma abordagem etnográfica, analiso neste artigo as múltiplas apropriações dos telefones celulares em suas intersecções com as relações de gênero. Discuto como a tecnologia é apropriada para reafirmar laços amorosos, mas também torna-se foco de vigilância, tensões e conflitos. Nesse sentido, argumento que o telefone celular engendra micropolíticas do cotidiano nas quais homens e mulheres interagem em dinâmicas socioculturais que refletem hierarquias de gênero, mas que também as subvertem.



Resumo Inglês:

Drawing from an ethnographic approach, I analyze in this article the appropriation of cell phones in their intersections with gender relations. I discuss the ways by which technology is appropriated to reaffirm love ties, but also becomes the focus of surveillance, tension and conflict. In this sense, I argue that cell phones engender micropolitics of everyday life in which men and women interact in sociocultural dynamics that reflects gender hierarchies, but also subvert them.



Resumo Espanhol:

Desde un enfoque etnográfico, este artículo analiza la apropiación de los teléfonos celulares en sus múltiples intersecciones con las relaciones de género. La tecnología es apropiada para reafirmar los lazos de amor, pero también se convierte en el foco de la vigilancia, las tensiones y conflictos. En este sentido, se argumenta que los teléfonos celulares generan micropoliticas del cotidiano en que los hombres y mujeres interactúan en dinámicas socioculturales que reflejan las jerarquías de género, sino también las subverten.