“Começo, meio e começo”: maternidades e trajetórias nas encruzilhadas de saberes

Revista Mundaú

Endereço:
Avenida Lourival Melo Mota - S/n - Tabuleiro do Martins
Maceió / AL
57072-900
Site: http://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau
Telefone: (82) 3214-1322
ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

“Começo, meio e começo”: maternidades e trajetórias nas encruzilhadas de saberes

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: Especial
Autores: Marina Guimarães Vieira, Jade Alcântara Lôbo, Sueli Maxakali
Autor Correspondente: Jade Alcântara Lôbo | [email protected]

Palavras-chave: Contra-Colonização, Autoetnografia, Afroindígena, Maternidade, Conhecimento.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é refletir sobre algumas experiências de “contra-colonização” (SANTOS, 2015) do conhecimento, através da produção autoetnográfica centrada nos saberes de três mulheres que ocupam lugares de fala heterogêneos. Os encontros entre nós foram propiciados pelo envolvimento acadêmico, e produziram efeitos tanto nos espaços acadêmicos por nós percorridos quanto no espaço-tempo de outras esferas de nossas vidas. Nos ancoramos, principalmente, nos experimentos realizados no âmbito de disciplinas regulares vinculadas à projetos de extensão entre 2018 e 2019, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Apresentamos reflexões etnograficamente fundamentadas sobre as tensões e “confluências” experimentadas, as relações entre “saberes orgânicos” e “saberes sintéticos” (SANTOS, 2015), e a adoção, pelos participantes, do vocabulário ensinado por mestras e mestres que atuaram como professores visitantes na UFBA.



Resumo Inglês:

The purpose of this article is to reflect on some experiences of “counter-colonization” (SANTOS, 2015) of knowledge, through autoetnographic production centered on the knowledge of three women who occupy heterogeneous places. The encounters between us were facilitated by academic involvement, and produced effects both in the academic spaces we visited and in the space-time of other spheres of our lives. We are anchored mainly in experiments carried out within the scope of regular disciplines linked to extension projects between 2018 and 2019, at the Federal University of Bahia (UFBA). We present ethnographically based reflections on the tensions and “confluences” experienced, the relationships between “organic knowledge” and “synthetic knowledge” (SANTOS, 2015), and the adoption, by the participants, of the vocabulary taught by masters who acted as visiting professors at UFBA.



Resumo Espanhol:

El propósito de este artículo es reflexionar sobre algunas experiencias de “contra-colonización” (SANTOS, 2015) del conocimiento, a través de la producción autoetnográfica centrada en el conocimiento de tres mujeres que ocupan lugares heterogéneos. Los encuentros entre nosotros fueron facilitados por la participación académica y produjeron efectos tanto en los espacios académicos que visitamos como en el espacio-tiempo de otras esferas de nuestras vidas. Estamos anclados principalmente en experimentos realizados dentro del alcance de disciplinas regulares vinculadas a proyectos de extensión entre 2018 y 2019, en la Universidad Federal de Bahía (UFBA). Presentamos reflexiones basadas en etnografía sobre las tensiones y “confluências” experimentadas, las relaciones entre “conocimiento orgánico” y “conocimiento sintético” (SANTOS, 2015), y la adopción, por parte de los participantes, del vocabulario enseñado por maestros que actuaron como profesores visitantes en la UFBA.



Resumo Francês:

Cet article vise à réfléchir sur certaines expériences de “contre-colonisation” (SANTOS, 2015) de la connaissance, à travers une production auto-ethnographique centrée sur la connaissance de trois femmes qui occupent des lieux de parole hétérogènes. Les rencontres entre nous ont été facilitées par l'implication académique et ont produit des effets à la fois dans les espaces académiques que nous avons visités et dans l'espace-temps d'autres sphères de notre vie. Nous sommes ancrés principalement dans des expériences menées dans le cadre de disciplines régulières liées à des projets d'extension entre 2018 et 2019, à l'Université fédérale de Bahia (UFBA). Nous présentons des réflexions ethnographiques sur les tensions et les “confluences” vécues, les relations entre “connaissances organiques” et “connaissances synthétiques” (SANTOS, 2015), et l'adoption, par les participants, du vocabulaire enseigné par des enseignants et des maîtres qui ont travaillé comme professeurs invités à l'UFBA.