A crescente aquisição do hábito de “comer fora” no cotidiano da vida dos moradores dos centros urbanos, sobretudo nas últimas décadas, tem produzido modificações nas práticas alimentares, tema presente em minha pesquisa de mestrado e novamente abordado no trabalho atual em andamento. Tendo analisado o diálogo entre uma lógica comercial e uma lógica “nativa” presente no consumo alimentar, os dados atualmente analisados têm revelado extrema densidade e um vasto entrelaçamento entre dimensões e, desse modo, proponho neste texto analisar diversidade cultural e gastronomia presentes no epíteto da cidade de São Paulo, capital gastronômica, e sua influência nas escolhas alimentares, especialmente focalizando o hábito de tomar refeições fora de casa como atividade de lazer e descontração.